| 11/01/2008 14h14min
O retorno à Alemanha do técnico Jürgen Klinsmann, que assumirá o comando do Bayern de Munique, gerou euforia geral no país. Os elogios vieram desde o ex-jogador Franz Beckenbauer até a chanceler Angela Merkel.
– A chanceler Merkel se alegra, assim como milhões de alemães, com a volta de Klinsmann ao país – disse o porta-voz do governo, Ulrich Wilhelm, após a divulgação de que Klinsmann substituirá Ottmar Hitzfeld no comando do Bayern ao fim da atual temporada.
Diplomaticamente, Ulrich acrescentou que “entendia que tal alegria talvez não pudesse ser compartilhada por alguns rivais”, mas que, de todo modo, a chanceler “desejava a Klinsmann o melhor”.
Beckenbauer, manda-chuva do Bayern e principal responsável pela organização do Mundial 2006, disse “alegrar-se” com a volta de Klinsmann, e afirmou confiar que “após o êxito de seus novos métodos na seleção”, agora conseguirá implementá-los no Bayern.
Klinsmann deixou o comando da seleção após do Mundial 2006, no qual a Alemanha alcançou a terceira colocação, com um time renovado e que era dado como “azarão” ao começo da competição.
– É um enriquecimento absoluto para o futebol alemão. Será interessante ver um técnico como ele à frente de uma equipe – disse o atual técnico da Alemanha, Joachim Loew.
– Ele fez muito pela Alemanha, e certamente o fará também no Bayern – disse o presidente da Federação Alemã de Futebol, Theo Zwanziger.
Menos entusiasmo mostrou o goleiro Oliver Kahn, do Bayern, e que foi deixado na reserva por Klinsmann quando este ainda dirigia a seleção do país.
– Para mim tanto faz. Não me preocupo com isso. Como capitão, concentro minhas energias no aqui e agora. Mas lhe desejo muita sorte – afirmou.
Klinsmann vive nos Estados Unidos com sua esposa e seus filhos. Ele foi jogador do Bayern de Munique entre 1995 e 1997, anos nos quais ganhou um Campeonato Alemão e uma Copa da Uefa, e comandou a seleção alemão entre 2004 e 2006.
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