O Grêmio trabalha para montar um "meio-campo dos sonhos", com Eduardo Costa, Souza (São Paulo), Diego Souza (pertence ao Benfica) e Renato (Al-Nasr). As negociações estão próximas de um acerto, mas por enquanto apenas o primeiro jogador deste grupo está garantido. O volante Eduardo Costa tem contrato até junho de 2008 e quer permanecer no time gaúcho até depois deste prazo:

— Estou muito feliz no Grêmio. Nesses seis meses quero dar tudo de mim, chegar lá em junho com títulos e aí fazer de tudo para que possa continuar aqui.

Assim como o que acontece com Diego Souza, o clube de Eduardo — o Espanyol, de Barcelona — estipulou um valor alto para o passe do jogador, inacessível para quase todos os clubes brasileiros: 3 milhões de euros.

— Sei que o Espanyol fez um investimento, mas sou eu que vou bater o martelo para decidir se fico ou não. Já passei para eles que não tenho a mínima intenção de voltar, com todo o respeito ao clube. Tive um primeiro ano bom lá, mas no segundo, tive muitos problemas, então quero ficar aqui no Grêmio.

O bom desempenho de Eduardo Costa gerou especulações de uma possível convocação para a Seleção. O comentário do jogador sobre a possibilidade demonstra o quanto ele está focado no clube:

— Isso foi muito falado no fim do ano, fiquei bastante feliz, mas no momento minha seleção é o Grêmio.

Das categorias de base, Itaqui, Felipe Mattione e Zé Eduardo sobem a Serra em janeiro, para a pré-temporada.

Confira a situação dos demais reforços do meio-campo gremista:

Diego Souza
O esforço para manter o meia é a grande força-tarefa do Olímpico neste final de ano. O fundo de investimento GTS vai botar mais dinheiro no negócio, visando lucro em uma futura renegociação. O Benfica pede 4 milhões de euros, mas o meia está fora dos planos do técnico José Antônio Camacho. Outra arma do Grêmio seria colocar jogadores da base à disposição do clube português.

Souza
Jogador já teria acertado salários com o Grêmio. Dois empresários vão ao Morumbi nesta quarta.

Renato
É a contratação mais difícil no momento. Seria muito caro indenizar o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, para ter o ex-meia do Flamengo.