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 | 06/12/2007 22h20min

MP responsabiliza CBF por Fonte Nova

Federação, Bahia e Sudesb também são considerados responsáveis por desabamento

O Ministério Público da Bahia responsabilizou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo desabamento de parte da arquibancada do anel superior do Estádio Octávio Mangabeira, a Fonte Nova, na partida entre Bahia e Vila Nova, no último dia 25 de novembro, pela Série C do Brasileirão 2007.

Sete pessoas morreram no acidente. Segundo o texto publicado no site oficial do órgão público, a CBF, o Esporte Clube Bahia, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) e a Polícia Militar da Bahia foram omissas ao permitir que a partida se realizasse. Conforme informações do Globoesporte.com, obtidas por meio da assessoria de imprensa da CBF, a entidade não se pronunciou por ainda não ter recebido qualquer comunicação oficial. A ação foi proposta pela promotora de Justiça Joseane Suzart.

– Na busca desenfreada pela obtenção de lucros, a CBF, a Federação Bahiana de Futebol e o Esporte Clube Bahia fecharam os olhos e permitiram que eventos desportivos fossem concretizados em um estádio estigmado pela total ausência de infra-estrutura, esquecendo-se de que vidas estavam sendo tratadas com descaso e poderiam ser afetadas – acusa Joseane.

Segundo o texto, a CBF e o Bahia devem ser responsabilizados pela tragédia, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. E que a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), responsável pela gerência da Fonte Nova, a FBF e a PM devem indenizar os danos materiais e morais causados aos torcedores e aos familiares dos falecidos, de acordo com o Código Civil.

O MP pedirá por meio de uma liminar o afastamento do diretor da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o ex-jogador Bobô, e do diretor-geral de Operações Nilo dos Santos Júnior, por negligência quanto às irregularidades estruturais e à manutenção do estádio.

Além do Ministério Público da Bahia, o ONG "Instituto Gol Brasil" entrou com o pedido de afastamento dos presidentes Ricardo Teixeira, da CBF, e de Petrônio Barradas, do Esporte Clube Bahia, além da suspensão dos eventuais repasses de verbas públicas para as duas entidades, com base no Estatuto do Torcedor.

 WELTON ARAUJO  / Ag. A Tarde/EFE

Sete pessoas morreram no acidente durante a partida entre Bahia e Vila Nova
Foto:  WELTON ARAUJO  /  Ag. A Tarde/EFE


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