| 24/11/2007 04h41min
Mário Sérgio e Tite são os treinadores preferidos pela direção do Grêmio para o lugar de Mano Menezes, que deve comandar o time pela penúltima vez neste sábado, às 18h10min, contra o América-RN, em Natal. A despedida, em princípio, será dia 2 de dezembro, no Olímpico, frente ao Corinthians. Mas poderá ser antecipada caso o time fique sem chances de chegar à Libertadores. Geninho também é lembrado no clube.
O Grêmio procura um técnico com perfil diferente ao de Mano. Se em 2005 trouxe um profissional do Interior em busca de ascensão, agora prefere alguém com currículo e alguma rodagem. Sem clube, Mário Sérgio conta com a admiração dos dirigentes desde que foi diretor-executivo no início da gestão de Paulo Odone, em 2005. Neste Brasileiro, treinou Figueirense e Botafogo.
Técnico do Grêmio entre 2001 e 2003, Tite trabalha atualmente no Al-Ain, dos Emirados Árabes. Seus familiares acham difícil que ele consiga vir a Caxias do Sul para as festas de fim de ano. Gilmar
Veloz, seu empresário, disse
não ter discutido com o técnico sobre um possível retorno ao Olímpico.
Geninho disse ficar feliz por ter seu nome lembrado. Garantiu estar bem no Sport. E só aceitaria negociar se o Grêmio não tivesse mais treinador.
Ney Franco, do Atlético-PR e Roberto Fernandes, do Náutico, "não têm nenhuma chance", segundo o assessor de futebol, Paulo Pelaipe.
Atual técnico do Cruzeiro, Dorival Júnior é uma possibilidade mais remota, por ter contrato até 2009.
Até ontem, a saída de Mano ainda não havia sido confirmada oficialmente. O presidente Paulo Odone reiterou de que se trata de um nome com o qual a direção gostaria de contar na próxima temporada.
Por isso, ainda tentará convencê-lo, embora o Santos, que pode perder Wanderley Luxemburgo para o Fernerbahce, da Turquia, tenha feito uma proposta superior à do Grêmio. Além disso, há interesse de clubes árabes na contratação de Mano.
Técnico confirmou que terá reunião
com Odone semana que vem
Em
Natal, o técnico manteve o discurso das últimas entrevistas. Prometeu respeitar o combinado com o presidente Paulo Odone, que marcou reunião para a próxima semana.
— Mantém-se o que estabelecemos. Ainda temos chances de classificação, mesmo que remotas. Conversarei com o presidente na próxima semana, a pedido dele. Vamos colocar as coisas às claras, como a gente sempre fez — afirmou, logo depois de fazer parte de um dos times formados em meio ao treinamento de ontem com portões fechados.
Só em dois momentos o técnico perdeu a paciência. Primeiro, ao ouvir de um repórter que sua saída havia sido definida quinta-feira, durante reunião em que o Conselho Deliberativo debateu a futura arena.
— Não fui contratado pelo Conselho. Não é lá que as coisas se decidem. Vamos falar com as pessoas do futebol — afirmou.
Depois, incomodou-se com uma jornalista potiguar, que perguntou como ele encarava sua demissão:
— Não tem
demissão nenhuma, minha filha.
Até esta sexta-feira, a saída de Mano ainda não havia sido confirmada oficialmente pela direção
Foto:
Ricardo Duarte
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