| 13/11/2007 04h
Depende de uma decisão judicial a montagem do grupo do Grêmio para 2008. Os dirigentes confiam que a adesão à Timemania, ocorrida na segunda-feira, derrube o último obstáculo para a liberação dos R$ 31 milhões referentes à venda de Lucas para o Liverpool, da Inglaterra, e Carlos Eduardo para o Hoffenheim, da Alemanha.
O dinheiro foi bloqueado na 1ª Vara das Execuções Fiscais por conta de ação encaminhada pela Procuradoria da Fazenda Nacional. Foi a garantia encontrada para que o Grêmio, excluído do Refis, pague suas dívidas fiscais.
Como parte dos recursos da Timemania servirão para abater os débitos com FGTS, INSS e Receita Federal, o Grêmio não vê sentido em que o bloqueio prossiga. Com o dinheiro liberado, poderá ir às compras.
Não faltará trabalho para o assessor de futebol, Paulo Pelaipe. Jogadores importantes, como Saja, Diego Souza e Tcheco, não têm presença garantida no grupo em 2008. Nem mesmo a permanência de Mano Menezes é garantida. O
Santos, que teme perder Wanderley
Luxemburgo, só espera pelo final do contrato do técnico com o Grêmio para fazer uma investida.
Duas possibilidades de reforços estão no Morumbi. O primeiro é o lateral-esquerdo Jadilson. O outro pode ser Hugo, que esteve no Grêmio em 2006. Marco Aurélio Cunha, superintendente do São Paulo, informou que o clube exigiria indenização pelos dois anos de contrato que o meia ainda tem por cumprir.
Um entrave para o planejamento do departamento de futebol são as dificuldades financeiras. Sem rodeios, o vice de futebol, Tulio Macedo, não garante que a maior parte do dinheiro de Lucas e Carlos Eduardo seja usado na contratação de reforços.
— Nosso déficit mensal de caixa chega perto de R$ 1 milhão — revelou.
Na prática, o clube se vê obrigado a pedir empréstimos todo mês para fechar suas contas.
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