| 08/11/2007 18h18min
O Cruzeiro está adotando o discurso de que cada partida nas rodadas finais do Brasileirão deve ser encarada como uma final. A decisão que o time mineiro tem pela frente no sábado é a partida com o Inter, no Beira-Rio.
– O jogo é mais decisivo pra gente do que pro Inter. Então temos que encarar realmente como uma final de campeonato. Precisamos de uma postura forte, de decisão de título, se a gente quiser sair de lá com uma vitória – assegurou o atacante Roni.
A vitória de 3 a 1 do Cruzeiro sobre o Flamengo, domingo, no Mineirão, quebrou um jejum de sete jogos sem vitórias da equipe, além de alçá-la à terceira colocação da tabela com 57 pontos, dois de vantagem sobre o próprio Rubro-negro e o Palmeiras na disputa por uma vaga na Libertadores.
– O espírito desse jogo tem que ser no mínimo igual ao do confronto passado. Se a gente quiser vencer no Beira-Rio, a pegada, a vontade e a alegria de atuar com a bola nos pés têm que ser iguais. Se for 5% menos, o Inter atropela a gente – destacou o capitão do time.
O motivo da cautela é a força do Colorado, que com o retorno de Nilmar e Fernandão, venceu o Vasco em pleno São Januário e ganhou força na luta contra o rebaixamento.
– A dificuldade será grande. Tanto Nilmar, quanto Fernandão e o Iarley são perigosos e temos que marcá-los bem. Agora o Cruzeiro tem de ir para ganhar. A gente tem que estar com esse pensamento se quisermos sair com a vitória – definiu.
Para Roni, o segredo para esse confronto tem de ser o companheirismo, como aconteceu na vitória de domingo.
– Todo mundo, em uma fase decisiva como essa, não deve ter vaidade ou pensar em individualismo de maneira alguma. A gente tem de focar no grupo. Se tiver que colaborar fora de posição, sabendo que não irá prejudicar o rendimento da equipe tem que fazer isso. E estamos executando da melhor forma, todo mundo marca e ajuda – assegurou.
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