| 26/10/2007 15h38min
O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, afirmou, nesta sexta, que obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderão ser adiantadas, caso o Brasil seja escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, a proposta ainda está em estudo porque a sede do Mundial será definida somente na próxima terça, dia 30.
– Certamente, algumas obras de infra-estrutura que já estão previstas no PAC poderão ser adiantadas. Outras, que já estão sendo feitas no contexto do PAC, servirão como melhoria de infra-estrutura, o que vai ajudar na realização da Copa. Mas isso ainda não está oficializado – disse Baumbach.
Na próxima terça-feira, o presidente Lula da Silva estará em Zurique, na Suíça, quando a Fifa anunciará o país escolhido para sede do Mundial de 2014. O Brasil é candidato único, depois da desistência da Colômbia.
O porta-voz ressalvou que os investimentos para a realização do torneio, como reforma e construção de estádios, virão da iniciativa privada. Em 15 de junho, o governo assinou documento em que se compromete a cumprir 11 exigências da Fifa para sediar o evento. Entre as exigências, estão isenção tributária, permissão de entrada de estrangeiros, operações alfandegárias e proteção de direito autoral. Todo país candidato precisa firmar o compromisso.
– O presidente da República reafirma o reconhecimento dessa relevância e dos benefícios permanentes que a realização da Copa trará ao país, não apenas no plano esportivo, como também nos planos econômico e social. A realização da Copa colocará o Brasil em evidência internacional e terá o efeito de demonstrar mundialmente as excelências do país – destacou Marcelo Baumbach.
O porta-voz informou que Lula vai acompanhar o anúncio da decisão da Fifa, na Suíça, a convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na comitiva presidencial, estarão os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, do Esporte, Orlando Silva, e do Turismo, Marta Suplicy, e o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Também foram convidados os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; de São Paulo, José Serra; de Minas Gerais, Aécio Neves; do Distrito Federal, José Roberto Arruda; e de Pernambuco, Eduardo Campos. Segundo Baumbach, eles não irão no avião presidencial, porém Jaques Wagner poderá integrar a comitiva presidencial, já que Lula estará no estado um dia antes de embarcar para a Suíça.
– A escolha do Brasil, caso consumada, reveste-se de relevância especial e importância histórica. O futebol é paixão dos brasileiros e o Brasil, país do futebol, não sedia uma Copa do Mundo há mais de meio século – disse Baumbach.
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