| 11/10/2007 15h39min
Retornar ao Rio de Janeiro antes dos demais integrantes da delegação botafoguense em Itu teve um significado para o técnico Cuca. Durante a sua viagem de volta, o treinador conversou com os dirigentes Rivadávia Corrêa e Manoel Renha sobre o planejamento para a próxima temporada. Desta forma, o treinador deu a entender que será mantido no clube em 2008, independentemente do que acontecer com a equipe no restante do Campeonato Brasileiro.
A permanência de Cuca em General Severiano também coloca fim a supostos boatos dando conta de que Paulo Autuori, atualmente no futebol japonês, já estaria acertado para se apresentar em janeiro, como chegou a ser cogitado pela imprensa carioca ainda enquanto Mário Sérgio era o comandante do Botafogo.
Se Cuca fica, quem deixa o clube é o vice de futebol Carlos Augusto Montenegro, que permanecerá na atual função apenas até 3 de dezembro, um dia depois do término do Nacional. Há a possibilidade de que Renha ocupe a função, mas que seja contratado também um "diretor profissional", remunerado, e que exerceria função semelhante a um assessor de imprensa. O novo empregado seria responsável por lidar com jornalistas, jogadores e torcedores, a fim de evitar o desgaste do presidente Bebeto de Freitas e da própria diretoria.
– Podem dar o nome que quiserem a esse dirigente profissional, mas ele se faz necessário e, por isso, estamos estudando a possibilidade – explicou Montenegro. – Também não adianta trazer qualquer um para o cargo. Precisa ser alguém com capacidade para exercer a unção – completou.
A necessidade de se ter um profissional com essas atribuições ficou visível em várias crises enfrentadas pelos botafoguenses nesta temporada, como o suposto doping do atacante Dodô, o afastamento por indisciplina do meia Zé Roberto e a demissão e o retorno de Cuca após a derrota para o River Plate.
O revés em Buenos Aires para o River também fez com que Montenegro entrasse em choque com o elenco do Bota por conta da eliminação da Copa Sul-Americana. Na ocasião, o dirigente chamou o grupo de atletas de "covarde" e prometeu que todos os atletas seriam dispensados tão logo terminasse a participação da equipe no Brasileirão.
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