| 25/08/2007 20h08min
Em campo, a atuação do Grêmio não foi nada boa. Pelo menos o time de Mano Menezes encontrou um empate nos minutos finais da partida contra o Fluminense, pelo Brasileirão. O lateral Patrício, que entrou no lugar de Anderson Pico no decorrer do segundo tempo, aproveitou uma sobra de bola com o gol escancarado para igualar aos 43 minutos. O gol da equipe comandada por Renato Gaúcho foi de Thiago Silva, em cobrança de falta aos 15 minutos de jogo.
O time de Mano Menezes passou a primeira etapa encontrando maior facilidade de subir ao ataque com Anderson Pico. Coube a ele suprir a ausência de Carlos Eduardo no time. Com isso, o peruano Hidalgo postou-se mais como um terceiro zagueiro pela esquerda. Pelo meio, Kelly movimentou-se bastante, mas não conseguiu ser efetivo. Nessa metade do jogo, Ramon foi apenas discreto.
Já o centroavante Marcel teve duas chances de abrir o placar. Uma antes do Flu marcar, e outra depois, para empatar – ainda no primeiro tempo. Aos 13 minutos o atacante aproveitou que a zaga carioca comeu mosca numa saída de bola, ajeitou e bateu de perna direita. O chute de fora da área saiu rasteiro e fraco. Mesmo indo pela linha de fundo, foi uma chance clara de gol.
Nem Grêmio nem Fluminense exageraram na quantidade de faltas nos 45 minutos iniciais. Mas na quarta cometida pelo Tricolor, Kelly derrubou Júnior César na frente da área. Essa foi fatal. O meia Thiago Neves e o zagueiro Thiago Silva se apresentaram para bater. O primeiro com efeito, já o segundo na base da força. Pois foi Silva quem disparou um balaço em direção ao gol gremista aos 15 minutos. A bola tomou a direção de Saja, com extrema violência. O goleiro chegou a espalmar, mas a bola morreu nas redes.
Pouco depois, a chance do empate. Em uma bola cruzada da direita, Marcel é atropelado por Somália aos 22 minutos. Pênalti marcado e o próprio centroavante se apresentou para a cobrança. Melhor para Fernando Henrique, que adivinhou o canto e defendeu o chute à meia altura à direita.
Ainda no intervalo, o técnico Mano Menezes não lamentava a desvantagem no placar:
– Fizemos um bom primeiro tempo e temos que seguir dessa maneira organizada. Já tivemos chances de empatar e virar. Às vezes a felicidade está mais do outro lado – disse, fazendo também referência à falta de sorte de Saja no lance do gol.
No reinício, o Grêmio teve mais imposição e empurrou o Flu para seu campo de defesa. Porém, apenas troca de passes no campo do adversário não ganha jogo. O setor de articulação não conseguia colocar o centroavante Marcel na cara do gol para chegar à igualdade.
Discreto também na segunda etapa, Mano Menezes sacou Ramon para a entrada de Tuta aos 16 minutos. A partir disso, o treinador mudou a característica de jogar. Mesmo com dois centroavantes fincados no ataque, nada mudou. Nem pelas laterais, principal caminho das jogadas ofensivas, o Grêmio encontrava boas oportunidades para cruzamentos. Mano voltou a dar um "mexe" no time com a entrada do lateral Patrício aos 33. Essa sim, num golpe de sorte, acabaria sendo decisiva 10 minutos mais tarde
Com a saída de Anderson Pico para a entrada de Patrício, Bustos deixou a lateral e posicionou-se como meia. Pela esquerda, Hidalgo também começou a subir mais depois disso. E foi só aos 43 minutos que o Grêmio encontrou, digamos assim, o gol de empate. Em uma bola alçada da esquerda, o goleiro Fernando Henrique não conseguiu segurar firme para interceptar. Patrício estava na área e, com o gol escancarado, ficou fácil para mandar para as redes.
Os jogadores do Flu e o técnico Renato Gaúcho ficaram na bronca com o árbitro Paulo César de Oliveira, reclamando que Marcel teria tocado a bola com a mão quando Fernando Henrique fazia a defesa. Mas o jogo terminou assim: 1 a 1, com um verdadeiro gol achado no fim do jogo.
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