Um jogador foi superior a todos os demais nas partidas finais da Libertadores, entre Grêmio e Boca Juniors. Roman Riquelme foi o maestro da equipe argentina e o único capaz de superar a imortalidade Tricolor na competição.

No primeiro jogo das finais, no dia 13, no Estádio da Bombonera, Riquelme foi o autor de um gol de falta e ainda teve a participação direta no primeiro tento.

Na grande decisão no Estádio Olímpico, o argentino novamente foi o diferencial. Foi o autor das principais jogadas de ataque do Boca e ainda fez dois gols. Além do título, o meia ainda levou um carro Toyota por ter sido eleito o melhor em campo.

– Estivemos muito concentrados durante os 90 minutos. A equipe manteve uma forma de jogar e temos muita confiança um nos outros – disse Riquelme, em meio a uma multidão de repórteres no final da partida.

O presidente do Grêmio, Paulo Odone, admitiu após o jogo a qualidade técnica do argentino.

– É difícil ver um jogador como o Riquelme que fez tanta diferença em campo. Dá gosto de ver ele jogar – afirma Odone.

Riquelme é o um jogador completo, temido por qualquer defesa. Tem passes e chutes precisos, é um excelente cobrador de faltas e ainda prende a bola como ninguém.

Na Libertadores, o jogador sempre apareceu nos momentos difíceis. Contra o Libertad, do Paraguai, já havia sido fundamental. Na semifinal, contra o Cúcuta, marcou um gol de falta que marcou a reação contra os colombianos.

O meia iniciou a carreira no Argentinos Juniors e teve passagem pelo Boca Juniors, Barcelona e Villareal. Neste ano, retornou ao Boca contratado por empréstimo de seis meses por US$ 2 milhões. Um investimento que valeu a pena ao clube argentino.

O meia será um grande desfalque para o Boca. Ao lado do atacante Palacio e do lateral Ibarra, Riquelme se apresentará à seleção argentina para a disputa da Copa América. O jogador deve retornar para algum time europeu, mas ainda não tem destino certo. No próximo dia 24, completa 29 anos.