O último capítulo da história do meia sérvio Petkovic no Goiás terminou de maneira ríspida. Principal contratação do time para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americaa, ele acertou sua rescisão de contrato com o clube goiano no início desta semana alegando um suposto boicote por parte do elenco. Ele explicou sua saída em entrevista coletiva nesta terça.

– Preferi acreditar por muito tempo que eram só boatos. Somei as coisas, abri os olhos, escutei de um lado e de outro, a diretoria me prestigiava, não queria minha saída, mas admitiu o problema no grupo. Os boatos se transformaram em verdade – disse o jogador, citando um possível ciúme dos seus colegas por ter o salário mais alto do elenco.

Petkovic ainda reclamou de ter sido reserva na partida contra o Flamengo, no último domingo, na estréia do técnico Paulo Bonamigo.

– Não gostei da maneira que Bonamigo reagiu à minha ausência na apresentação dele. Estava liberado pela diretoria, não devia me criticar antes de saber o motivo. Fui para o banco, não gostei, pela teoria seria o mais importante da equipe. Mesmo com o nome que tenho, fui humilde e passei por cima de tudo isso, fiquei na minha. Se era para dar problema para o Goiás, preferi sair – explicou Pet.

O jogador ainda fez questão de dizer de deixa o clube triste. 

– É uma cidade excelente, mas pequena, e os boatos correm. Vou embora triste, não tenho problema com nenhum jogador do Goiás, se algum tiver é problema dele. Da imprensa, não tenho mágoa. Às vezes exagera em elogios e também em críticas e boatos.

GAZETA PRESS