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 | 07/10/2005 22h23min

Alteração de datas pode gerar ação judicial do Sindicato

Novo calendário obriga clube a jogar duas partidas em menos de 66 horas

O presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul, Ivo Amaral, afirmou ontem à noite que a entidade está à disposição dos jogadores para entrar na Justiça Trabalhista e suspender a nova data do jogo com o Coritiba. O remanejo no calendário fará o Inter entrar em campo em prazo inferior a 66 horas, o que contraria norma da própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Nos dias 1º e 3 de novembro foram marcados jogos com intervalo de 48 horas: contra o Paysandu, no Beira-Rio, e o Paraná, em Curitiba. Amaral, entretanto, explica que o sindicato só agirá com a concordância dos jogadores do Inter.

Ontem, Amaral conversou por telefone com Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato paulista. São Paulo e Corinthians estão na mesma condição. Como o Corinthians se beneficiará com a maratona – caso ganhe os seus dois jogos perdidos e remarcados – a única possibilidade é Santos e São Paulo, seus adversários, conseguirem a liminar na  esfera trabalhista.

De acordo com o sindicalista gaúcho, também presidente da Federação Nacional dos Jogadores, o intervalo de 66 horas entre uma e outra partida é desrespeitado com freqüência alarmante no Brasil. Apenas uma vez alguém entrou com pedido de liminar  na Justiça Trabalhista por esse motivo no Brasil. Foi em 1997, quando o Vasco recusou-se a entrar em campo contra o Palmeiras.

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