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 | 05/10/2005 12h45min

Hostilidade entre torcida e BM teria começado no jogo contra o Rosario

O clima hostil envolvendo a Brigada Militar e torcedores do Inter iniciou na última quinta, no jogo contra o Rosario Central, da Argentina, no próprio Beira-Rio, pela Sul-Americana. Pelo menos essa é a afirmação do vice-presidente da torcida organizada Camisa 12, Miguel Dagnino, que participou hoje de audiência na comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Segundo Dagnino, naquela ocasião, a polícia já estaria perseguindo a torcida organizada.

– Eu senti um clima pesado, porque só a Camisa 12 não pode largar fogos. Em todos os estádios do Rio Grande do Sul e do Brasil, e no interior pode largar fogos, sinalizadores, e do Inter não pode. A gente reclama para a Brigada, a Brigada diz que vai resolver, mas não resolve – reclama Dagnino

Segundo o relato de Dagnino, no jogo de domingo, após a confusão ter iniciado na torcida organizada, envolvendo um integrante e outro torcedor, a Brigada Militar teria agido com força desproporcional.

– Eles entraram na torcida, abriram um clarão no meio da torcida, distribuindo cassetada em todo mundo. A gente pedia para eles ‘Olha, não faz isso, não precisa bater. Pára, vamos conversar’. Enquanto a gente pedia isso, eles batiam mais ainda e quebravam a nossa bandeira, a nossa bateria – contou.

Em decorrência dos últimos fatos, o deputado Estilac Xavier, integrante da comissão, pediu ao secretário da Justiça e Segurança o afastamento do comandante do Policiamento da Capital, Edson Ferreira Alves, que responde a dois processos.

No início desta tarde, integrantes da comissão de Direitos Humanos do parlamento gaúcho participam de uma reunião com o procurador geral de Justiça para avaliar os últimos casos de agressões no Estado.

Representantes dos sapateiros, que também acompanharam os trabalhos de hoje da comissão, tentam uma audiência com o governador Germano Rigotto, a fim de pedir providências sobre a morte do sapateiro Jair, ocorrida na última sexta, em Sapiranga, que envolveu policiais militares.


O vice-presidente da Camisa 12, Miguel Dagnino, reclama da violência da Brigada Militar

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