O time do Figueirense foi recebido com vaias no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, após a derrota por 2 a 1 para o Vasco, no São Januário, ontem.

Cerca de 20 torcedores estavam no saguão do aeroporto, segundo a reportagem da rádio CBN/Diário. Eles gritaram palavras de ordem e vaiaram o time, mas sem agressões físicas.

O diretor técnico João Batista Abelha chegou a conversar mais de perto com alguns dos manifestantes.

Depois, a comissão foi direto para o Estádio Orlando Scarpelli. Chegando lá, algumas paredes do lado de fora do estádio estavam pichadas, na Rua Humaitá e próximo do vestiário 1 do campo.

A direção do clube tentou tapar as frases pichadas, mas a chuva de ontem e hoje impediu. As pichações eram "Volta, Prisco. Fora Lages", "Time sem vergonha" e "Diretoria mercenária".

O zagueiro Márcio Martins, que enfrentou o Vasco, disse que entende a situação, mas quer o apoio da torcida.

– Sabemos que o momento não é dos melhores, mas temos grande elenco e espero que no próximo jogo possamos ganhar e dar um passo grande pra sair dessa situação – disse.

Para o jogador alvinegro, o importante é vencer, não importa como ou de que forma.

– Espero que quem venha a campo venha para nos ajudar na quarta-feira. Se vier para vaiar, vai ser mais complicado ainda – afirmou.

Para o jogo de quarta, contra o São Paulo, em casa, o time ainda não terá Axel e Edmundo, que estão no departamento médico.

Carlos Alberto, Bilu e Cléber poderão voltar ao time titular, já que cumpriram suspensão automática na última rodada pela expulsão no jogo contra o Fortaleza.

O Furacão do Estreito não vence desde o fim do maio, quando jogou com o São Caetano, e está na zona de rebaixamento.