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 | 02/07/2008 05h44min

Bolívar volta ao Inter sem marcar o nome na França

Destaque colorado na conquista da Libertadores, zagueiro teve atuações regulares no Monaco

Fernando Eichenberg, Monaco

Após disputar as duas últimas edições do Campeonato Francês, Bolivar retorna para o Inter sem ter marcado seu nome na história do AS Monaco. Incorporado à equipe em agosto de 2006, foi titular do clube do Principado em 34 das 38 rodadas da chamada Liga Principal, na qual o time ficou em nono. Na temporada 2007/2008, atuou em 22 dos 38 jogos da campanha sofrível do Monaco.

— No segundo ano ele deu uma caída, mas depois se recuperou. É bom jogador, clássico, muito técnico, poderia jogar também no meio — elogia o técnico do Monaco, o brasileiro Ricardo Gomes, a ZH.

Insatisfeito com sua zaga central, o técnico testou quatro jogadores em diferentes composições. Titular de agosto até outubro, Bolívar foi para a reserva e só voltou a ganhar a confiança do treinador em janeiro. Ao final de campanha ruim, em que amargou um modesto 12° lugar e esteve ameaçado pelo rebaixamento, o Monaco preparou relação de 14 jogadores considerados negociáveis. Mas, segundo o técnico, Bolívar sai por vontade própria.

— Saiu porque quis. Foi liberado porque era o que ele queria e achava que era o melhor para ele. Pelo clube, ficaria — garante Ricardo.

Segundo o técnico, depois do nascimento do segundo filho (a menina Vitória), o jogador e a mulher queriam voltar para o Brasil e ficar mais perto dos pais. Na imprensa esportiva francesa, o balanço da performance do gaúcho no Monaco no último ano acompanhou o desempenho do time.

— Ele fez um campeonato médio, pior em relação ao ano anterior. Manteve a boa técnica, mas perdeu a agressividade. Não achou seu ritmo — diz Johaon Rigaud, setorista do Monaco para o jornal esportivo LÉquipe.

Sobre 10, Rigaud dá nota entre 4 e 4,5 para a temporada de Bolívar. Para Julien Crévelier, setorista do Monaco no diário Nice Matin, o zagueiro teve dificuldade em se adaptar ao sistema de jogo e foi prejudicado pelo mau rendimento do conjunto da equipe:

— Não se impôs verdadeiramente na zaga, mas ninguém do Monaco o fez. Ele pagou pela fase ruim do time.

A avaliação de Crévelier é um pouco melhor do que a feita pelo colega: nota entre 4,5 e 5.

Valdir Friolin, Banco de Dados - 08/06/2007 / 

Bolívar jogou duas temporadas no Monaco e participou de 56 das 76 partidas
Foto:  Valdir Friolin, Banco de Dados - 08/06/2007


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