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 | 30/06/2008 18h57min

Roger está na mira do STJD por tentar esconder radinho

Objeto foi atirado pela torcida durante o Gre-Nal

Atualizada em 01/07/2008 às 04h47min

Duas ameaças de punição pairam sobre o meia Roger. A primeira, por seus gestos após o primeiro gol contra o Atlético-PR, dia 22, interpretados como ofensivos pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Outra, por ter tentado esconder o rádio arremessado para dentro de campo por um torcedor gremista, ao final do Gre-Nal de domingo.

Ontem, o árbitro do clássico, Alício Pena Júnior, confirmou ter enviado o rádio ao tribunal, junto com a súmula da partida. A identificação do torcedor no boletim de ocorrência policial determina o arquivamento do caso e afasta o risco de interdição do Olímpico. Levado ao Juizado Especial Criminal instalado o estádio, o torcedor foi multado em R$ 500. E ainda ficará impedido de assistir aos próximos cinco jogos do Grêmio em casa. Roger, no entanto, não fica absolvido de imediato.

- Dependendo das imagens, ele poderá ser denunciado por tentativa de ocultação de prova - avisa Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD.

Roger, nesse caso, seria citado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atitude contrária à disciplina ou moral desportiva, no qual é reincidente. A pena de suspensão vai de uma a 10 partidas. No ano passado, o jogador ficou fora por um jogo por simulação de uma agressão em um clássico Fla-Flu.

Schmitt ainda não se convenceu de que, no jogo contra o Atlético-PR, Roger fazia uma homenagem aos torcedores gremistas ao comemorar um gol com os punhos cruzados.

- Enviamos ofício para que ele se explique por escrito. A partir daí, iremos avaliar qual a medida a ser tomada. Foi um gesto muito estranho, que permite muitas interpretações - entende o procurador.

Até ontem, segundo o diretor jurídico do Grêmio, Gustavo Pinheiro, o ofício em que Roger é convocado a se manifestar ainda não havia chegado ao Olímpico. A partir do recebimento, a explicação deverá ser dada em prazo máximo de três dias úteis. Não está descartada a possibilidade de Roger comparecer pessoalmente ao tribunal. Pinheiro não vê prejuízo em um eventual pedido de explicações. Segundo o advogado, esse procedimento substitui a denúncia direta, que poderia oferecer riscos bem maiores ao jogador.

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