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 | 28/05/2008 05h39min

Ruy Carlos Ostermann: Um time especial

O Boca é o mais recente fenômeno de um time que se equilibra na troca passes, na descontínua aceleração de jogo, tem muito bons jogadores e um gênio, Joan Ramón Riquelme, e já cumpriu por isso algumas façanhas que não têm equivalência em time algum ande jogando entre o Canadá e a Patagônia.

A tarefa do Fluminense de Renato Gaúcho esta noite no Juan Peron é como se fosse em qualquer lugar porque o Boca parece um time de si mesmo, com valores próprios e autônomos, que a imensa e apaixonada torcida xeineze apenas amplifica ou faz cenário. Seria melhor se fosse, como vai ser no jogo de volta, no Maracanã. Mas o Boca já fez assim no Olímpico e repetiu há pouco na Cidade do México. O Grêmio levou cinco gols, o Atlas levou cinco gols. É um despropósito, mas assim tem sido o time de Riquelme com o beneplácito do técnico Carlos Ischia.

A impressão que vem de Buenos Aires é que o desafio é desconfortável para o Fluminense, um time sem as referências do Boca nem os recursos que pode oferecer o grandalhão Palermo, autor dos três gols da goleada mexicana, um por cobertura no molde dos melhores gols quer se pode ver. Mas a única proposta aceitável talvez o Fluminense possa cumprir muito além de seu sentimento carioca. Afinal, será impossível simplesmente impedir que o Boca jogue no ritmo de Riquelme e Palacio e Dátelo e quem mais pareça para jogar, será impossível, tarefa sobre-humana, acima de nossa crenças no futebol brasileiro?

Último torneio

Outros dois jogos dessa noite de TV não valem para a Libertadores, valem para nosso último grande torneio antes do desfecho do fim do ano do Brasileirão: Corinthians x Botafogo, Mano Menezes versus Cuca, no Morumbi, e Vasco x Sport, em São Januário, com todas as suas históricas formas de pressão e constrangimento pela grade. O Corinthians perdeu no trajeto metade do time, Mano terá de improvisar, perdeu o melhor lateral-esquerdo em atividade no país, André Santos. A vitalidade do time talvez esteja prejudicada. É uma vantagem do Botafogo que não tem esses desfalques cortantes e está autorizada a impor seu futebol de toque e movimentação, bem ao jeito de Cuca, um técnico que grita e se descabela, mas sabe preservar idéias claras a respeito do modo contemporâneo de jogar o velho futebol brasileiro.

O Sport do Nelsinho Baptista joga com a vantagem de dois gols e talvez com a certeza de fazer gol em São Januário. É tarefa dificílima para o time de Antônio Lopes, e não deixa de ser a proeza com que o Sport entra em campo esta noite. Tudo - no Rio, em São Paulo e em Buenos Aires - na hora do vinho tinto, 22h50min.

Explicações

Leio, ouço e vejo, só não vou aos treinos e não freqüento as ante-salas. Aliás, faz um século que me obrigo a essa restrição. O segundo tempo do desmanche do Inter no Maracanã continua com poucas informações e contraditórias. Seria uma injustiça culpar um ou outro pelo apagão que durou 15 minutos e acarretou os dois gols do Flamengo. Abel está reescalando seus desfalques: Edinho, Guiñazu, Sorondo e sobremodo Magrão, que o técnico tem na conta de o jogador mais importante do time. Importante não é o melhor, a importância sempre é uma qualidade média e extensiva a muitos episódios. E talvez essa seja toda a explicação.

Celso Roth perde o time titular e se obriga a substituir Perea e Hélder.

ZERO HORA

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