Um gol aos 24 e outro aos 48 minutos do segundo tempo. Com esses feitos, o zagueiro Felipe Santana ajudou o Figueirense a arrancar um empate por 5 a 5 com a Portuguesa no Canindé, na estréia do Campeonato Brasileiro. O jogador, de 22 anos, espera que a sua atuação o leve ainda mais longe: Olimpíadas de Pequim.

— Foi um dia muito especial na minha carreira. Sei que o Dunga tem muitas opções para a zaga da seleção olímpica, mas espero que esses gols tenham chamado a sua atenção para o meu desempenho aqui no Figueirense — comenta Felipe, que admite ter de correr contra o tempo para conseguir uma das 18 vagas no time que estará na China em agosto.

— Falta pouco tempo para os Jogos Olímpicos começarem e vou dar o máximo nessas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro para aumentar minhas chances de ser convocado. Sei que ele acompanha todas as partidas, e espero que esteja no estádio em alguma de nossas partidas no Brasileirão — torce.

Deixando o sonho de vestir a amarelinha de lado, o defensor comemora a recuperação do Figueira no placar e, particularmente, por figurar na artilharia do Campeonato Brasileiro na primeira rodada ao lado do meia Geraldo, do Náutico.

— Batalhamos, jogamos com o coração e conseguimos arrancar um empate improvável. Nem sei no que pensei na hora que fiz o gol de empate. Foi um momento único para mim, que vou demorar anos para esquecer — fala o zagueiro, autor de três gols no Brasileiro do ano passado.