A vitória sobre o Criciúma neste domingo no estádio Orlando Scarpelli deu ao Figueirense a vantagem de jogar a segunda partida, em Criciúma, precisando apenas de um empate. Na coletiva depois do jogo, o técnico Alexandre Gallo falou sobre as mudanças no time:

— Acho que nós fomos bem. Fizemos um primeiro tempo taticamente quase perfeito e tivemos várias chances. É claro que o Criciúma se aproveitou de algumas falhas nossas na saída de bola. Mas o primeiro tempo foi muito bom e podíamos ter ampliado o placar.

— No segundo tempo, depois dos 25 minutos, em função de alguns problemas, tivemos que mexer muito na equipe e, naturalmente, um jogador vencendo em uma decisão acaba dando uma recuada, aí o volume de jogo ficou nas mãos do Criciúma, mas nada que não conseguíssemos controlar. O Wilson fez boas defesas, também foi importante, mas a grande chance de matar o jogo esteve nos nossos pés. Jogo em decisão é detalhe, e o jogo sempre esteve nas nossas mãos.

Sobre Élton, o técnico avaliou como positiva a participação dele e ressaltou que os jogadores estão em final de campeonato:

 — O Élton estava muito bem na partida, a gente espera realmente isso dele, e ele sentiu cãibras, ficou muito tempo parado. Força-se e os jogadores estão no final de campeonato. Mas acho que num todo foi bom.

Rodrigo Fabri

A entrada de Rodrigo Fabri, que seria uma forma de o Figueira sair em contra-ataque, não rendeu muito. O jogador cansou e não foi decisivo como a torcida esperava. O meia ainda levou o terceiro cartão amarelo e ficou da final em Criciúma:

— Ele entrou numa situação para fechar o meio de campo e tentar o contra ataque. Deu três ou quatro piques de 50 metros. Acabou dando uma abafada daquele jogador que entra, mas normal, mas isso é uma situação que acontece. É uma pena ter perdido ele para o próximo jogo porque pretendíamos usá-lo.