| 23/01/2008 11h35min
Depois da trégua de ontem, a Bovespa tem uma abertura bem negativa, influenciada pelo pessimismo externo, que voltou a imperar nesta quarta-feira no mercado acionário europeu e norte-americano. O índice Bovespa à vista operava em baixa de 2,39% a 54.759 pontos, às 11h08min, quase a mesma magnitude de baixa registrada pelas bolsas de Londres, Paris e pelos índices futuros Nasdaq (-2,67%) e S&P 500 (-1,83%) em Nova York. Ontem, a Bovespa subiu 4,45%, mas não conseguiu reaver a perda da segunda-feira, quando fechou em baixa de 6,6%.
Vários são os motivos que estão por trás dessa recaída do mercado esta manhã. Entre eles, a decepção dos investidores com o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, interpretado pelo mercado como um sinal de que o BCE não deve seguir o banco central americano (Fed) e cortar os juros em breve. No início do pregão europeu, havia rumores de que o BCE cortaria os juros hoje, o que alimentou a alta das bolsas na
região.
Hoje, foi o
balanço da Motorola que surpreendeu negativamente. A segunda maior fabricante de celulares do mundo registrou queda de 84% em seu lucro líquido no quarto trimestre, para US$ 100 milhões (US$ 0,04 por ação). Na falta de indicadores econômicos nos EUA, as atenções vão se concentrar nos balanços. Estão previstos para hoje ainda Pfizer, eBay e Conoco Phillips.
As ações da Petrobras que ontem dispararam mais de 10%, repercutindo a notícia da descoberta da reserva de Júpiter, na Bacia de Santos, não devem conseguir segurar o Ibovespa hoje, pelo tamanho da queda sinalizado já na abertura dos negócios. Petrobras PN caía 2,34% e ON recuava 1,88%.
Entenda a crise dos mercados de ações no mundo
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