| 22/01/2008 09h47min
O dólar à vista abriu em baixa de 0,49%, negociado a R$ 1,82 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Instantes após a abertura, a moeda norte-americana intensificou as perdas e caía 0,55% para R$ 1,819 — na taxa mínima do dia até às 9h28min. Ontem, o dólar à vista fechou em alta de 2,52% a R$ 1,829.
O mercado doméstico de câmbio terá hoje todas as atenções voltadas para o Exterior. Depois de um pregão de pânico na Europa e dois na Ásia, enquanto os EUA estavam parados pelo feriado de Martin Luther King Jr., o clima é de insegurança e volatilidade. As perdas continuavam acentuadas nas bolsas, no início da manhã, mas os investidores diminuíram as ordens de venda e, na Europa, algumas já inverteram o sinal. A melhora ocorre à medida em que estão crescendo as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) corte os juros antecipadamente hoje.
Também se comentou, nas mesas de operações internacionais, que a ação do Fed seria
acompanhada por outras
instituições importantes, como o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE). Resta saber como os investidores reagirão, se a perspectiva não se realizar no decorrer da manhã.
Mesmo que o Fed corrobore as expectativas que o mercado cria no momento sobre uma antecipação da queda do juro, os analistas têm dúvidas quanto ao efeito disso no médio prazo. Muitos acreditam que o alívio seria pontual e que a tendência de quedas nas bolsas, com as devidas repercussões em outros ativos, seria retomada nos próximos pregões. Seria a continuidade da precificação de uma recessão nos EUA, com possibilidade de extensão à Europa e outros países desenvolvidos. A partir daí, seria necessário ajustar as perspectivas em relação aos emergentes e ao novo motor da economia global, a China.
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