| 18/01/2008 15h14min
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, defendeu nesta sexta-feira o lançamento de um pacote de medidas fiscais no valor de US$ 145 bilhões para reativar a economia. Bush defendeu publicamente a necessidade de criar um pacote de medidas urgentes para evitar que a economia americana entre em recessão, como temem os analistas, e que deve incluir várias iniciativas fiscais, como devolução de impostos e incentivos para o investimento.
Para evitar a crise, o presidente americano defende um plano de medidas no valor de cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), aproximadamente US$ 145 bilhões. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, insistiu na quinta-feira na necessidade de medidas para reativar a economia, mas disse que o plano não deve se estender por muito tempo para não prejudicar o déficit fiscal do país.
Em seu discurso, Bush disse que o plano deve ser "temporário", mas implementado imediatamente, diante do dano que a
crise imobiliária, a
restrição do crédito e o alto índice de desemprego vêm causando à economia.
Nos últimos dias, companhias de investimento anteciparam uma queda no crescimento americano no último trimestre de 2007 de 4,9% para 1% e advertiram de que a economia pode entrar em recessão ao longo de 2008.
Em 2002, quando o país sofria ainda dos efeitos da recessão de 2001 e dos ataques terroristas, o Governo americano aprovou uma medida similar, que entregou cheques às famílias nos valores de US$ 600 ou US$ 300.
— Se os americanos ficarem com um pouco de dinheiro (dos impostos), o consumo será impulsionado — disse Bush, que incentivou o Congresso a comecar a trabalhar no plano imediatamente para que a "economia continue crescendo e gerando empregos".
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