| 28/12/2007 01h04min
O prazo para a missão humanitária que vai recolher na selva colombiana três reféns da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) começou às 19h (22h de Brasília) e terminará às 18h59 de domingo (21h59 de Brasília).
Nesse período, a Colômbia permitirá a presença no seu espaço aéreo da frota que a Venezuela mobilizará para a operação. Serão um avião Falcon 900 e dois Falcon 50, além de dois helicópteros MI-17. A sua base será o aeroporto de Villavicencio, 126 quilômetros a sudeste de Bogotá.
Um avião argentino também poderá entrar na Colômbia e aterrissar no aeroporto Vanguardia. Ele transportará o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner, integrante do grupo internacional que acompanha a operação humanitária, também com representantes do Brasil, Bolívia, Cuba, Equador e França.
O delegado da Colômbia será o alto comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo. Nesta sexta-feira ele vai a Caracas para se unir aos outros enviados.
Em seguida, o grupo vai a
Villavicencio, capital do departamento de Meta.
— Assim começará oficialmente a operação, em coordenação permanente entre os governos da Colômbia e Venezuela e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha — disse o secretário de Imprensa colombiano, César Mauricio Velásquez.
A fórmula foi apresentada na quarta-feira em Caracas por Chávez. A operação vai recolher Clara Rojas, seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e Consuelo González de Perdomo. Num comunicado divulgado há 10 dias, as Farc informaram a sua decisão de pôr em liberdade os três reféns.
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