O dólar à vista abriu em baixa de 0,23%, negociado a R$ 1,764 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Instantes após a abertura, a moeda norte-americana reduzia as perdas e era cotada a R$ 1,765 (baixa de 0,17%).

Depois de uma sexta-feira de euforia criada pela estréia das ações da Bovespa Holding, que foi a principal responsável pela queda do dólar abaixo de R$ 1,77, a semana começa com uma lista significativa de empresas aderindo ao Novo Mercado. Amil, Helbor e Brasil Brokers, juntas, captaram mais de R$ 2 bilhões nas suas ofertas de ações e a perspectiva é de que o pregão de hoje na Bovespa registre giro acima do habitual, mais uma vez. Os especialistas avaliam que isso, de novo, terá impacto de queda nas cotações do dólar. Nos últimos tempos, o mercado de câmbio tem sofrido forte influência das entradas de recursos provenientes de aberturas de capital (IPOs, na sigla em inglês).

O ambiente internacional na manhã de hoje colabora para solidificar essa perspectiva de recuo nas cotações da moeda norte-americana ante o real: as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) cortará mais uma vez as taxas de juros norte-americanas em sua reunião de amanhã e quarta-feira, garantem a valorização dos índices futuros das bolsas em Nova York. O mesmo motivo gerava mais uma desvalorização do dólar ante euro e iene.