| 26/10/2007 22h25min
Cerca de 100 mil militares e membros das forças de segurança estão encarregados de "preservar a ordem e possibilitar o normal desenvolvimento" do pleito presidencial do próximo domingo na Argentina, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais. A previsão é de que "todas as tarefas serão cumpridas com normalidade", afirmou o chefe do Comando-Geral Eleitoral (CGE), general Daniel Camponovo, à agência estatal Télam.
— Temos os efetivos necessários, contamos com reservas suficientes e não foram registrados inconvenientes até o momento — destacou Camponovo, antes de reunir-se com representantes de uma delegação de especialistas estrangeiros que serão observadores no pleito.
O oficial explicou que "o sistema informatizado de comunicações" de que dispõe o CGE abrange todo o país e "permite saber se um inconveniente ocorre, tomar resoluções e que problemas sejam resolvidos quase que em tempo real". Camponovo, que desempenhou a mesma tarefa nas eleições legislativas de 2005,
detalhou que o CGE
trabalha em coordenação com a Justiça Eleitoral e organismos estatais responsáveis pela organização do pleito.
A grande maioria dos militares e policiais envolvidos na operação de segurança começou a se mobilizar nesta sexta-feira, mas ontem já teve início o traslado dos soldados rumo a "algumas localidades muito afastadas" do norte do país, "às quais só é possível chegar com mulas", acrescentou o general. No entanto, cerca de 80 especialistas estrangeiros em processos eleitorais se reuniram hoje com funcionários do governo argentino, que lhes assegurou existir um clima "de absoluta normalidade" para o pleito de domingo.
Os especialistas, em sua maioria juízes eleitorais, chegaram de países como Estados Unidos, Sudão, Canadá, Chile, Uruguai, Paraguai, Reino Unido, México, Espanha e Noruega. Além de presidente e vice-presidente, no domingo, 27,1 milhões de pessoas estarão aptas a escolher governadores de oito das 23 províncias e autoridades municipais, assim como para
renovar a metade da
Câmara dos Deputados (Baixa) e um terço do Senado.
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