| 26/10/2007 18h15min
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, voltou a dizer nesta sexta-feira que a estatal não pretende repassar para o mercado brasileiro as oscilações do petróleo no mercado internacional. Ao ser questionado sobre como a empresa reagiria à nova alta do preço do barril, ele afirmou que a empresa deverá manter a mesma política adotada nos últimos quatro anos e meio e disse que isso não prejudica a Petrobras.
— A indústria de petróleo não trabalha com variações de curto prazo no mundo inteiro. Ninguém faz avaliação para a construção de uma plataforma, que leva de quatro a cinco anos para entrar em produção, com base na variação do preço do petróleo de um dia para o outro — avaliou.
Gabrielli lembrou que, nos últimos quatro anos, a Petrobras tem reafirmado a política de preços da companhia, que mantém uma relação entre os preços brasileiros e internacionais somente no longo prazo.
— Nós não vamos traduzir para o mercado brasileiro as flutuações
de curto prazo que ocorrem no
mercado internacional. E isso nós estamos fazendo sem comprometer a capacidade de financiamento da companhia, evidentemente, porque nós estamos também sendo beneficiados pela grande variação do câmbio brasileiro. Na medida em que a moeda brasileira se aprecia em relação ao dólar, o custo em reais equivale a mesma coisa em dólar — disse.
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