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 | 11/04/2007 12h49min

Waldir Pires admite que crise aérea é problema de gestão

Ministro defendeu atuação de Lula em negociação com controladores

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, o ministro da Defesa, Waldir Pires, admitiu que a crise na aviação é conseqüência de um problema de gestão do controle de tráfego aéreo. Segundo o site O Globo Online, ele também reconheceu que é preciso aparelhar melhor o sistema e contratar mais pessoal.

– É um problema de gestão que determinou as ocorrências. Não há porque deixar de ser reordenadas e conseqüentemente postas a serviço do povo brasileiro. Tem problemas de recursos humanos, temos problemas de equipamentos – afirmou.

Waldir Pires disse que é preciso encontrar saídas políticas para a crise. Conforme ele, o governo está aberto ao diálogo e busca uma solução negociada com os controladores.

O ministro também defendeu a intervenção de Lula na negociação com os controladores – que haviam decidido cruzar os braços – por meio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, Lula agiu com a legitimidade de quem é o comandante supremo das Forças Armadas e depois passou as "rédeas" da situação para o comandante da Aeronáutica.

Waldir Pires também defendeu o sistema aéreo brasileiro. Ele afirmou que o Brasil tem um dos melhores índices de segurança de vôo do mundo, competitivo com os Estados Unidos e a Europa. Para ele, as causas de crise são novas, surgiram depois do acidentes da Gol, em 29 de setembro do ano passado.

Aeronáutica admite falta de controladores

O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, que também participou da audiência, admitiu que há déficit de controladores de vôo no país, mas ressaltou que 363 profissionais serão formados neste ano, além dos cem que estavam na reserva e tiveram sua contratação autorizada pelo presidente Lula. Segundo Saito, todo o patrimônio em equipamentos e infra-estrutura de controle de vôo é de R$ 6 bilhões, sendo que o custo anual de manutenção, sem contar salários de servidores, é de R$ 600 milhões.

Crise não prejudicou investimentos

Ainda na audiência, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, disse que a crise aérea no país está "longe" de ser uma crise, comparando com os problemas financeiros que o setor viveu, segundo ele, entre 1999 e 2003. Ressaltou também que, em 2006 e 2007, foram investidos R$ 3,4 bilhões por essas empresas, sendo que a quantidade de vôos domésticos ficou estável e já absorveu os efeitos da crise da Varig.

 
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