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 | 01/02/2007 10h20min

Dois PMs são presos por assassinato do milionário da Mega-Sena

Homens seriam seguranças de Renné e podem ter ligação com morte de colega

Dois policiais militares foram presos, na manhã desta quinta, acusados de envolvimento no assassinato de Renné Senna, que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena em 2005. Eles chegavam para trabalhar no 16º BPM (Olaria) e no 9º (Rocha Miranda), no subúrbio do Rio de Janeiro, segundo o site G1. Os nomes deles não foram divulgados. De acordo com a polícia, eles seriam seguranças de Renné. Os dois foram levados para a Delegacia de Homicídios, no Centro, onde vão prestar depoimento e depois serão encaminhados para exame de corpo de delito. Além da prisão, foram expedidos também mandados de busca e apreensão para verificar a residência e os armários que os PMs usam no quartel.

Outros dois suspeitos ainda são procurados. Eles seriam um ex-policial militar e um informante da polícia. Os investigadores dizem que o crime do milionário pode ter ligação com a morte de David Vilhena, um PM que também foi segurança de Renné, em setembro de 2006, numa falsa blitz na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio de Janeiro. Vilhena teria descoberto um plano para seqüestrar Renné Senna, e, ao saber do planejamento, o milionário teria afastado os seguranças. Um deles seria o segundo amante de Adriana Almeida..

Ainda hoje, o advogado da viúva do milionário da Mega-Sena, Alexandre Dumans, pretende dar entrada no pedido de habeas corpus para que Adriana Almeida responda ao inquérito em liberdade. A primeira noite da ex-cabeleireira Adriana Almeida na cadeia não teve direito a regalias. Segundo funcionários da carceragem feminina da Polinter, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, a viúva do milionário da Mega-Sena teria passado a noite em claro, aos prantos. Instalada numa cela comum, divide o espaço com mais cinco presas de baixa periculosidade e não teria sofrido ameaças. Adriana dormiu em um colchonete no chão e comeu arroz, feijão, farofa e ensopado de carne com legumes.

O delegado da 119ª DP (Rio Bonito), Ademir de Oliveira, transferiu o caso para a Delegacia de Homicídios. Oliveira está saindo por problemas de saúde. Durante a prisão de Adriana, na terça, ele passou mal e deu entrada no setor de emergência do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, foi medicado e liberado em seguida. Agora, vai fazer uma série de exames e não terá condições de acompanhar o inquérito. O novo responsável pelo caso é o delegado Roberto Cardoso.

 
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