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 | 29/06/2006 22h09min

Alemanha e Argentina se reencontram em um Mundial

Prometendo gols, times abrem quartas-de-final nesta sexta em Berlim

Quando Alemanha e Argentina entrarem em campo às 12h (de Brasília) desta sexta, no Estádio Olímpico de Berlim, para o duelo de abertura das quartas-de-final da Copa do Mundo, cinco títulos mundiais estarão desfilando nos gramados. Três pelo lado dos europeus (1954, 1974 e 1990) e dois pelos sul-americanos (1978 e 1986).

Além disso, o histórico de duas finais virá à tona, numa rivalidade que começou na década de 1980. Na grande final da Copa do Mundo de 1986, no México, com um show de Maradona, os argentinos conquistaram o título batendo os alemães por 3 a 2. Quatro anos mais tarde, na Itália, um gol de pênalti, marcado por Brehme, vingou os alemães.

Este será o terceiro embate entre as equipes em 16 meses. As seleções se encontraram pela última vez na Copa das Confederações de 2005, na Alemanha, quando os anfitriões tomaram a dianteira duas vezes, com gols de Kevin Kuranyi e Gerald Asamoah. Mas Juan Riquelme e Esteban Cambiasso conseguiram empatar para a Argentina, deixando tudo igual no jogo válido pela fase de grupos.

Entre os jogadores em campo naquele dia, apenas Juan Sorin, Esteban Cambiasso, Gabriel Heinze e Juan Riquelme devem começar jogando pela Argentina. No lado da Alemanha, o time tambpem sofreu muitas modificações. Os únicos sobreviventes são Bastian Schweinsteiger, Per Mertesacker e Bernd Schneider.

Quatro meses antes disso, o placar também ficou em 2 a 2, quando as equipes disputaram um amistoso em Dusseldorf. Nesta ocasião, a Alemanha também esteve duas vezes na frente – a vantagem saiu com um pênalti de Frings, e a Argentina se recuperou com dois gols de Hernan Crespo. Em Stuttgart, em abril de 2002, um gol de Sorín colocou a Argentina em vantagem, em jogo preparatório para a Copa do Japão e da Coréia do Sul.

O equilíbrio deixa o técnico da Alemanha, Jurgen Klinsmann, muito preocupado com o desfecho que o jogo poderá ter. Ele sabe que a eliminação nas quartas-de-final será trágica para o país, apesar de o adversário do outro lado ser um bicampeão mundial.

– Nessa Copa do Mundo, a Alemanha entra com a obrigação de ganhar seja qual for o adversário. Não podemos imaginar uma eliminação nas quartas-de-final. Seria trágica. A pressão existe, mas não é nada tão preocupante, pois esse grupo vem sendo pressionado há mais de um ano – disse o treinador.

Sem problemas para escalar o time, Klinsmann vai repetir a formação que derrotou a Suécia por 2 a 0 nas oitavas-de-final. O meia Ballack e o atacante Klose, recuperados de cansaço muscular, vão a campo normalmente. Principal estrela do time, Ballack lembrou que as duas equipes estão invictas.

– Será um jogo alucinante, pois os dois times estão invictos. A Alemanha tem 100% de aproveitamento e a Argentina não perdeu. Acredito que será o melhor jogo da Copa do Mundo, pois os dois sabem que quem perder vai voltar para casa. Numa hora dessas é melhor se expor do que ser acusado de jogar com medo do adversário. A Alemanha, pelo menos, vai buscar a vitória o tempo todo – disse o jogador.

Opinião parecida com a de Ballack tem o técnico da seleção argentina, José Pekerman, que está preparado para ver uma partida de muitos gols nesta sexta-feira.

– Acredito que as duas equipes jogarão no ataque o tempo todo. No ano passado, pela Copa das Confederações, também se tratava de um duelo histórico e o empate aconteceu, mas por 2 a 2 e com os dois times buscando a vitória o tempo todo. Acredito que isso não mude para agora – disse Pekerman.

Se a Alemanha está definida para o jogo, a Argentina aposta no mistério. Pekerman tenta esconder a escalação que vai a campo. Porém, com o lateral-direito Burdisso e o meia Lucho González recuperados de lesões musculares, a formação será a mesma que iniciou a Copa do Mundo. Com isso, Cambiasso e Scaloni, que participaram da vitória de 2 a 1 sobre o México, pelas oitavas-de-final, voltam ao banco de reservas.

– Não se trata de mistério e sim de usar um direito que eu tenho de escalar o time apenas no dia do jogo. Vou jogar com todas as armas que tenho num momento como esse – disse Pekerman.

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