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 | 19/05/2006 07h

Cicinho pretende ser pastor quando deixar a bola

Lateral-direito aposta na crença para vencer na Alemanha

Tarefa difícil a de Cicinho na Seleção Brasileira. O lateral-direito do Real Madrid só jogará uma partida da Copa da Alemanha caso Cafu se machuque ou seja expulso. O problema é que além de capitão do time, Cafu é o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Seleção na história: em 144 partidas. Mas Cicinho é um homem de fé. De muita fé. E sabe o que quer. Já projetou que jogará futebol por mais uma década. Pretende encerrar a carreira aos 36 anos e se tornar pastor da Igreja Batista.

A decisão de seguir carreira religiosa, e passar a ser conhecido como o Pastor Cícero (o nome de Cicinho é Cícero João de Cezare), surgiu de conversas com seu antigo companheiro de São Paulo o meia Lúcio Flávio. 

- Quando jogava mal, eu afogava as mágoas bebendo cerveja. Se a gente ganhava, a festa era com churrasco e mulherada. Depois, fui conversando com o Lúcio Flávio e percebi que a vida não é só isso. Hoje, tenho muito mais confiança no meu futuro - lembra Cicinho.

O lateral-direito é famoso pelo seu fervor religioso. Enquanto ainda atuava pelo São Paulo, Cicinho relatou ter tido condições disputar um jogo contra os peruanos do Alianza Lima por obra divina. Devido a fortes dores em virtude de uma pedra no rim, na véspera da partida, os médicos do clube decidiram retirar o atleta do jogo. Revoltado com tal decisão, Cicinho não aceitou a dispensa. Foi para o seu quarto na concentração e passou a rezar. Horas antes da partida, ele foi ao banheiro e a pedra acabou expelida na urina.

- Orei muito e Deus me ajudou. A pedra saiu e eu pude jogar. Os médicos são instrumentos de Deus. Ele cura através deles. Por isso, sempre haverá médicos - afirma o jogador.

Crença à parte, Cicinho sempre gostou dos prazeres mundanos. Vaidoso, investe boa parte do salário (de US$ 2 milhões de dólares ao ano) em perfumes e cremes. Tamanho cuidado com a aparência valeu a Cicinho uma comparação com o metrossexual inglês e companheiro de time David Beckham. Também devido aos caprichos, no Real Madrid Roberto Carlos, Ronaldo e Júlio Baptista passaram a chamá-lo de Beckinho - a versão caipira do Beckham, se diverte Roberto Carlos.

- Sou vaidoso, sim. Gosto de me vestir bem e ficar cheiroso - defende-se.

Entre suas incursões pela vida noturna paulistana, Cicinho teve um breve romance com a modelo/atriz e ex-participante da Casa dos Artistas (o extinto genérico de Sílvio Santos para o Big Brother Brasil) Mari Alexandre. Recentemente, terminou um noivado de quatro anos com a ex-rainha do Rodeio de Pradópolis (cidade natal de ambos, no interior de São Paulo) Mirela Ramos. 

Apesar de dirigir uma possante camioneta Toyota, o xodó de Cicinho é um prosaico fusquinha vermelho. Lindaci, irmão do lateral, ganhou o carrinho, ano 1979, em um bingo promovido pelo Palmeiras. Cicinho se apaixonou pelo fusca - que havia sido presenteado ao seu pai – trocou com o pai por um importado novinho, e turbinou o xodó.

– Substituí as rodas por umas com aro 17. Gastei R$ 6 mil só em rodas novinhas. Já quiseram me comprar o carrinho, mas esse eu não vendo, não.

LEANDRO BEHS/ZERO HORA
 
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