Bastaram quatro partidas no Campeonato Brasileiro para o goleiro Andrey inverter sua trajetória no Figueirense. Após ser questionado e ter a desconfiança da torcida durante o Campeonato Catarinense, se firmou na posição com atuações seguras neste início de campeonato.

Ainda assim, o camisa 1 da equipe alvinegra mantém a mesma tranqüilidade que demonstrou durante os momentos de maior rejeição.

– Para mim não mudou muito, continuo trabalhando da mesma forma. Acho que eu realmente precisava melhorar em alguns aspectos, melhorei e ainda preciso melhorar sempre mais. De qualquer forma, acredito que a cobrança tenha sido um pouco exagerada em alguns momentos, não era para tanto – comentou, confirmando que a pressão da torcida influencia no estado emocional de um atleta.

– O jogador está acostumado a sofrer pressão quando joga fora de casa, com a torcida contra. Então é claro que é desagradável você não ser bem recebido dentro de seu estádio, não vou mentir a esse respeito. Tive a sorte de receber muito apoio durante aquele período mais complicado, do (técnico) Adilson (Batista), do (auxiliar) Ivair (Bendo), do (preparador de goleiros) Oscar (Rodrigues) – diz, agradecendo.

Assim como na semana passada, quando enfrentou o Goiás, o grupo de jogadores recebeu uma "lição de casa". Nesta quinta, todos os atletas estavam intimados a assistir à partida do adversário de domingo, o Fluminense, que enfrenta o Vasco pelas semifinais da Copa do Brasil.

Contra o Flu, a zaga pode ser novamente formada por Chicão e Tiago Prado. A dupla está desfeita desde o Estadual, por causa de lesões. Chicão já voltou na derrota para o Goiás, na última rodada. Rodrigo Souto deve ser deslocado para o meio. E Schwenck volta ao ataque.

DIÁRIO CATARINENSE