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 | 07/04/2006 22h30min

Ricardo Rocha que levar showbol à Fifa

Jogo de ex-jogadores contará com a presença de Maradona

As ambições dos organizadores do showbol vão muito além da disputa de uma série de partidas com ex-jogadores brasileiros e argentinos em um campo de grama sintética, onde a bola não sai. Nesta sexta, Ricardo Rocha, ex-zagueiro e principal mentor do evento, quer elevá-lo ao nível de modalidades como futsal e futebol de areia, hoje controlados pela Fifa.

– O pensamento é o de transformar o showbol em modalidade. Fazer com que a Fifa compre essa idéia – afirma.

Segundo Ricardo, a proposta de colocar estrelas do futebol para jogarem amistosos nasceu de uma associação com o ídolo Diego Armando Maradona. Até aqui já foram disputados dois confrontos entre Brasil e Argentina na categoria. O próximo acontece neste sábado, às 18h, em São Bernardo do Campo-SP.

– Mas não vamos fazer dois ou três jogos somente. Teremos um Mundialito no meio do ano e ainda planejamos promover um Sul-americano – revela.

O torneio mundial deve acontecer nos dias 2, 3 e 4 de julho, em Madrid, na Espanha, mesma data das semifinais da Copa do Mundo, na Alemanha. A competição contará com a seleção da casa, o Brasil, a Argentina e a Holanda.

O showbol é jogado em uma arena com sete atletas por time em dois tempos de 25 minutos, com intervalo de dez. A bola não sai pela lateral e nem pela linha de fundo, a não ser quando ultrapassa a quadra por cima. Os jogadores podem ser substituídos com a bola em jogo a qualquer momento, e nem precisam consultar o juiz.

Brasileiros e argentinos se encaram neste sábado no ginásio Municipal e, além do próprio Maradona, nossos hermanos contarão com nomes como o do ex-meio-campista Matías Almeyda. Para ele, o showbol ajuda o ex-atleta a deixar o futebol sem traumas:

– Você joga a vida toda e de repente pára. É um choque muito grande. Mas no showbol, você continua treinando e acaba se divertindo – declara.

Ajudar ex-futebolistas, aliás, é uma das vontades de Ricardo Rocha, promotor do espetáculo:

– Muitas pessoas que pararam de jogar estão em situação financeira difícil. O showbol pode melhorar isso – afirmou o tetracampeão mundial, cujo ânimo promete não parar por aí e também deve virar um projeto social: – Com esta idéia, podemos tirar crianças da rua e dar a eles uma oportunidade a vida.

GAZETA PRESS

 
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