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 | 31/01/2006 21h59min

Clássico acontece longe da Capital pela segunda vez

Primeiro jogo dos rivais longe de Florianópolis aconteceu em 1973

Pela segunda vez na história, o clássico Avaí x Figueirense acontece fora de Florianópolis. Após 32 anos, as duas equipes voltam a se enfrentar longe da Capital catarinense, mas precisamente em Lages, no Planalto Serrano, por causa das reformas no gramado do Estádio Orlando Scarpelli. O confronto desta quarta-feira, dia 1º, tem início às 21h45min, e é válida pela segunda rodada do turno do Catarinense.

No dia 16 de maio de 1973, Avaí e Figueira duelaram no Estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí, em um jogo que entrou para a história do futebol catarinense. Naquele dia, foi definido o primeiro time a representar Santa Catarina no Brasileirão. A fórmula de disputa da "seletiva" gerou uma certa confusão. De início, seria uma melhor de três partidas.

Porém, o representante na elite nacional foi escolhido em uma melhor de três pontos. A vitória, na época, valia dois. Após um 0 a 0 dramático em Itajaí, a vaga ficou com o Figueirense, que havia vencido a partida anterior, no Orlando Scarpelli, por 1 a 0, com gol de Tião Marino.

Quem entrou em campo naquela partida há 32 anos lembra que a superioridade foi avaiana. O Figueirense só conseguiu garantir o empate graças à atuação brilhante do goleiro Da Costa.

– Ficou um gosto amargo. Massacramos o Figueira. O que chutamos de bola para o gol foi incrível. Mas o Da Costa foi o melhor em campo. Nunca vi um goleiro pegar tanto. A justiça não é uma constante no futebol. Tenho que reconhecer os méritos do adversário, que fez o gol na primeira partida – ainda lamenta, três décadas depois, o meia Zenon, camisa 10 do Avaí.

Mesma opinião tem o lateral-esquerdo Casagrande, camisa 6 do Figueirense:

– O Avaí era superior. Se fizesse uma seleção individual, dava de mil a zero na gente. Era como enfrentar o Flamengo. A gente não chegava a entrar em campo tremendo, mas ia na expectativa de enfrentar um grande time. Mas nossa equipe era muito aguerrida. A gente não recebia em dia, mas existia companheirismo. O Da Costa, por exemplo, fez milagre naquele dia, mas estava sofrendo com hérnia de disco, e nós tínhamos que dar a mão para ele se levantar do chão após cada defesa – relembra Casagrande.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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