| 28/03/2012 12h01min
Uma gripe aqui, outra acolá. Quase todo mundo é pego por ela em algum momento da vida, e em alguns casos ela pode te "derrubar" de uma tal maneira que, nesse caso, a cama será o melhor refúgio nos dias de fragilidade...
Mas... prevenção é tudo! Por isso, o médico-infectologista do Laboratório Frischmann Aisengart Jaime Rocha explicou, tim tim por tim, sobre a vacina da gripe, quem pode tomar, qual é a frequência das doses e quais os efeitos colaterais que a vacina pode causar. Acompanhe aí e fique expert no assunto!
Somente a gripe A é grave?
Não. Os quadros de influenza (gripe) são sempre potencialmente graves, independentemente de ser A (H1N1), B ou outro sorotipo. Os quadros de influenza A em 2009 e 2010 foram mais floridos por haver um número muito maior de suscetíveis e por se tratar de um vírus relativamente novo para todos.
Não existe mais risco de Gripe A?
Na verdade continua a existir o risco da chamada gripe A e todos os outros quadros de Influenza (gripe) para todos que não estejam imunes contra a doença. Portanto, continuam valendo todas as medidas de proteção.
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Quais são os grupos prioritários que precisam se vacinar contra a gripe?
Baseado na experiência mundial com a doença obtida em 2009 e em 2010, o Ministério da Saúde enumerou os seguintes grupos de maior risco: indígenas, profissionais de saúde, gestantes, portadores de doenças crônicas, crianças entre seis meses e dois anos, população saudável entre 20 e 29 anos, pessoas com mais de 60 anos (campanha nacional de vacinação do idoso) e população saudável entre 30 e 39 anos.
Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a gripe?
Quem quiser se prevenir da gripe deve tomar a vacina. Crianças a partir dos seis meses podem iniciar o esquema de vacinação. Não há limite máximo de idade. É bom também lembrar que as gestantes compõem um dos grupos de risco contemplado pelo Ministério da Saúde, pois apresentaram quadro mais grave que a população geral quando infectadas pelo vírus Influenza A. Portanto, se o médico obstetra estiver de acordo, a gestante deve receber a vacina da gripe. As restrições são idênticas às restrições para outras vacinas contra gripe: alergia grave à vacina de gripe prévia e alergia grave ao ovo.
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A vacina contra a gripe pode causar efeitos colaterais?
Sim, a vacina contra o vírus Influenza pode produzir efeitos adversos, assim como qualquer outra vacina. Em geral, os sintomas vão de dor leve no local de aplicação a rubor e inchaço locais. Mais raramente, sintomas como dores musculares e febre baixa.
Qual é a eficácia da vacina?
Dificilmente uma vacina vai conferir exatamente 100% de proteção. Mas, no caso das vacinas contra gripe, o nível de eficácia chega bem próximo disso. Importante frisar que a vacina contra a gripe não tem a capacidade de curar a doença. Ela fornece, sim, proteção contra a doença.
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A vacina tem dose única?
Os adultos devem fazer uma única dose da vacina. Crianças entre 6 meses e 9 anos que não foram vacinadas em 2010 recebem duas doses, com intervalo de 4 semanas entre as doses. Crianças entre 6 meses e 9 anos, vacinadas em 2010 com apenas uma dose, deverão receber duas doses de vacina. Crianças entre 6 meses e 9 anos, que já receberam 2 doses em 2010, recebem apenas uma dose.
Por que o vírus da gripe A afeta com mais frequência os jovens?
O vírus parece produzir quadros mais graves numa população de faixa etária menor do que aquela que a gripe costuma afetar. Uma das explicações é imunidade prévia a tipos semelhantes de vírus no passado, o que pode conferir certa proteção a pessoas mais velhas. Outra explicação seria o fato de a resposta imunológica de adultos jovens ser mais eficaz do que nos idosos, produzindo uma resposta inflamatória mais intensa e, consequentemente, formas mais graves da doença.
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Além da vacina, que outras medidas preventivas podem ser tomadas contra a gripe?
Continuam valendo as mesmas orientações que foram dadas nos anos passados. Higienização adequada das mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão e utilizando álcool gel em situações de maior risco. Diagnosticar precocemente as pessoas infectadas para que elas não tenham contato com pessoas saudáveis e evitem, assim, a disseminação do vírus.
Fonte: Talk Assessoria de Comunicação
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