| 09/11/2011 12h34min
Antes de começar uma vida a dois muitas coisas são planejadas, estudadas e preparadas, não é mesmo? Com a saúde do casal o procedimento deveria ser o mesmo. Ainda que pareça meio ultrapassado, é bem importante estar saudável para entrar nessa fase de grande intimidade. Tanto para aqueles que já iniciaram sua vida sexual, quanto aos que estão próximo de começar, a dica é não esquecer de fazer uma pequena bateria de exames pré-nupciais. Essa é uma forma de prevenir ou identificar doenças que podem prejudicar a gestação e tratar doenças sexualmente transmissíveis.
Existem exames que são básicos de se fazer, sobretudo, para manter uma relação segura. Para as mulheres, o primeiro passo é procurar o médico ginecologista para uma consulta clínica. Nesse primeiro momento, o objetivo é detectar fatores de risco que possam vir a influenciar numa futura gestação. De acordo com o ginecologista do Centro Clínico da PUCRS, Ricardo Rodrigues da Silveira, torna-se cada dia mais importante atentar a população para uma sexualidade segura e responsável. “É preciso que as pessoas sejam responsáveis com o planejamento familiar, e isso não é controle de natalidade. Além disso, devem se proteger”, chamou atenção.
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Depois, deve ser feita uma avaliação através do exame citopatológico de colo uterino ou preventivo de câncer de colo de útero (popularmente conhecido por papanicolao), mas esse exame é realizado apenas em mulheres que já tiveram uma iniciação sexual. Assim como a avaliação por ecografia transvaginal, que também deve ser feita preventivamente ou para identificar lesões. A ecografia pélvica, via abdominal é feita por mulheres que ainda não tiveram relações sexuais, a procura de má formação congênita, o que pode prejudicar a gestação.
Para previnir a transmissão de doenças ao feto, é importante uma avaliação minunciosa de exames de sangue. Doenças infecciosas como hepatite B e C, sífilis, AIDS, toxoplasmose ou rubéola podem ser transmitidos da mãe para o bebê. O exame também serve para descobrir a tipagem sanguínea da mulher e futura mãe, pensando em evitar uma doença hemolítica perinatal, que é a incompatibilidade sanguínea entre feto e mãe. Essa doença rara pode levar a mulher a produzir anticorpos e trazer problemas para uma segunda gestação. Se o tipo sanguíneo da mulher for negativo e do bebê positivo, é preciso que ela tome a vacina anti-rh.
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O homem não tem tantos exames para fazer. Para o noivo, é suficiente o exame sanguíneo e o espermograma, que permite que o médico avalie o espermatozoide. Bastante coisa, não?
Mas essas são medidas que garantem uma vida (e uma futura família) saudável para os pombinhos.
HAGAH RS
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