| 05/05/2010 11h09min
Após a confirmação da gravidez, a grande dúvida é o sexo do bebê. Com o objetivo de antecipar essa descoberta aos futuros papais e mamães, a medicina apresenta constantemente novas tecnologias como o teste de sexagem fetal, que permite identificação do sexo da criança a partir da oitava semana ou segundo mês de gravidez.
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Tudo acontece por meio do DNA fetal, que possibilita uma análise cromossômica detalhada. O índice de acerto do teste de sexagem fetal está associado à idade gestacional. Até a 8ª semana de gravidez a certeza do teste para o sexo feminino é de 74% e do masculino 99%. Já da 8ª a 10ª semana, o índice de acerto é 99% para ambos os sexos.
Atualmente cerca de até 5% dos testes podem apresentar resultados inconclusivos, sendo necessário coletar uma segunda amostra de sangue da gestante para a obtenção do resultado definitivo. Os resultados inconclusivos estão relacionados a questões técnicas na realização do teste.
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Existem algumas situações que podem gerar dificuldade na interpretação do teste que estão descritas a seguir:
01. Gestação Gemelar
* Gêmeos univitelinos (idênticos): o resultado é válido para ambos.
* Gêmeos fraternos (mais de uma placenta): Se o resultado do teste for masculino, significa que pelo menos um dos gêmeos é do sexo masculino. Se o resultado do teste for feminino, significa que ambas as gêmeas são do sexo feminino.
02. Abortamento subclínico
O abortamento subclínico pode gerar discordância do resultado em relação ao sexo do bebe,caso tenha ocorrido gestações múltiplas, com dois ou mais embriões, decorrente de processo de hiperovulação ou de fertilização in vitro seguida de morte de um dos embriões. Isto porque o DNA do feto abortado pode ser detectado no sangue materno por até duas semanas após o aborto. Se o feto abortado for do sexo masculino, fica esclarecida a inconsistência entre o resultado do teste molecular e o verdadeiro sexo do feto sobrevivente.
03. Outros motivos de discordância
O teste fornece resultado de sexo feminino e, posteriormente, verifica-se que o feto é do sexo masculino. Esta discrepância pode ser explicada pelo limite de sensibilidade do teste. Significa que havia na circulação materna quantidade tão pequena de DNA masculino que não pode ser detectada pela sonda molecular e, pelo critério de interpretação do teste, ausência de DNA masculino indica que o feto é do sexo feminino. É por esta razão que o exame deve ser realizado entre a oitava e a décima semana de gestação, quando existe uma significativa quantidade de DNA fetal na circulação materna. O tamanho do feto e a vascularização placentária influenciam diretamente a quantidade de DNA fetal no sangue materno. Outro possível motivo de discordância são transfusões sanguíneas ou transplante de órgãos.
Para a realização do exame, as mamães devem se submeter a uma coleta de sangue de cerca de 10ml em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA. A gestante deve preencher um questionário com informações relevantes para a interpretação do exame e assinar um termo de consentimento no qual ela concorda com os termos e limitações do método.
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(Fonte: Maxpress)
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