| 31/10/2005 18h59min
Uma missão formada pelo Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul e por representantes do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) está no Brasil para avaliar o controle dos focos de febre aftosa ocorridos no Mato Grosso do Sul e as suspeitas no Paraná.
O grupo saiu na quarta-feira passada de Assunção, no Paraguai, passou por Canindeyú e foi à fronteira com o Mato Grosso do Sul para verificar o controle sanitário nas barreiras.
Nesta segunda, dia 31, a missão passou o dia no Paraná. A intenção é de que os técnicos também verifiquem o controle de ingresso na fronteira entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul e percorram a região com focos confirmados, começando por Eldorado. Na sexta-feira a missão deve se reunir em Campo Grande para discutir o resultado da visita.
O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Caetano, ressalta que o Estado do Mato Grosso do Sul está tomando iniciativas importantes do ponto de vista sócio-econômico.
– O Estado está empregando nas barreiras sanitárias pessoas que foram demitidas dos frigoríficos das regiões interditadas – informou. Ele atuam, por exemplo, na desinfecção de veículos.
Segundo o diretor, ainda não há previsão para divulgação dos resultados dos exames laboratoriais que devem confirmar ou não o foco de febre aftosa no Paraná. Ele disse que o Laboratório Nacional Agropecuário de Belém (PA) ainda não conseguiu isolar o vírus, pois foi detectado um problema na cultura de células.
As suspeitas de focos de febre aftosa no Paraná foram comunicadas ao Ministério da Agricultura no dia 21 de outubro pela Secretaria de Agricultura do Paraná e abrangem os municípios de Amaporã, Loanda, Maringá e Grandes Rios.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA