| 27/10/2005 02h02min
CHAPECÓ - A operação de fiscalização contra a febre aftosa em Santa Catarina recebeu ontem o reforço de um helicóptero da Secretaria de Segurança do Estado, 15 técnicos e cinco veículos da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. No total, são 365 pessoas, entre técnicos, veterinários e auxiliares.
Os cinco veterinários e 10 auxiliares foram distribuídos em sete equipes, de Xanxerê a Dionísio Cerqueira. O médico veterinário Carlos Fernando Brenner Dornelles disse que, através de um acordo entre os governos estaduais, os técnicos foram deslocados da Fronteira Central e Serra Gaúcha para auxiliar Santa Catarina. Ele afirmou que a ação conjunta tem o objetivo de proteger os dois estados da entrada de animais e produtos contaminados com o vírus da aftosa. Protegendo Santa Catarina, eles também protegem o Rio Grande do Sul. Dornelles disse que a ação é uma retribuição aos técnicos catarinenses, que apoiaram o Rio Grande do Sul na eliminação dos focos em Jóia, em 2000. Os gaúchos vão
bancar a
alimentação e combustível de suas equipes. A previsão inicial é de 15 dias, podendo ser prorrogada.
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, disse que é muito importante o auxílio dos técnicos gaúchos, pois eles têm experiência no combate à aftosa. Até a definição dos produtos que podem ser liberados, os riscos estão sendo definidos de forma conjunta entre os dois estados. Sopelsa disse que o número de barreiras na divisa com o Paraná, que eram 15 mais oito no interior, deve ser ampliado.
Foram solicitadas mais quatro equipes de oito pessoas cada à Epagri. A Secretaria de Segurança Pública também vai disponibilizar um helicóptero para sobrevoar os pontos de maior risco de passagem de produtos clandestinos, a partir de hoje. Sopelsa disse que até o Ministério Público já manifestou que vai apoiar ações para incriminar pessoas que ponham em risco a sanidade do rebanho.
O Exército já está com a logística pronta para ajudar a
proteger Santa Catarina.
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darci.debona@diario.com.br
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