| 23/10/2005 14h13min
A votação do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munição transcorre com tranqüilidade e normalidade em todo o país. A informação foi dada pelo secretário de Informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo Camarão, no primeiro balanço oficial do referendo.
Camarão confirmou que em Estados como o Acre, com três horas a menos de fuso horário, a votação teve início às 11h (horário de Brasília) e que não há registros de problemas. Segundo ele, o presidente do TSE, ministro Carlos Velloso, só vai se manifestar sobre a votação do referendo quando o resultado da apuração estiver consolidado, por volta das 23h30min.
Até as 12h, foram utilizadas 325.458 urnas eletrônicas – uma para cada seção eleitoral – de um total de 460 mil disponíveis. E 40 mil, desse total, servem de reserva para caso haja algum problema com as urnas já instaladas.
Já foram substituídas, por problemas técnicos, 690 urnas eletrônicas, ou seja, 0,21% do total. Também foram para votação manual 21 urnas – 0,01% do total. Segundo Camarão, existe uma tolerância para substituição de urnas de até 1% do total das urnas eletrônicas instaladas.
Um novo balanço da votação no referendo será dado pelo TSE às 15h e o terceiro e último, ao final da votação, por volta de 17h30. Ainda de acordo com o TSE, o tempo médio de votação por pessoa é 25 segundos. O esforço do TSE, de acordo com Paulo Camarão, é que até as 20h já tenha sido apurado 80% dos votos e, por volta da 0h, 95%.
Por decisão do TSE, os brasileiros que moram no exterior são desobrigados de votar no referendo.
– A votação só é obrigatória para presidente da República – explicou Camarão.
Para quem está viajando a passeio ou a negócio ao exterior, o TSE dá até 30 dias depois do retorno ao Brasil para se faça a justificativa, sem necessidade de se pagar multa. Para isso, a pessoa deve mostrar o ticket de embarque ou levar uma cópia da passagem.
AGÊNCIA BRASIL