| 21/10/2005 21h01min
Em virtude da lei eleitoral, um policial apontado pela polícia como envolvido em tráfico internacional de armas e drogas foi solto hoje. Lindomar Oliveira, ex-chefe de investigações da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, foi um dos presos na Operação Nóia-Serraluz, realizada pelas polícias Civil e Federal em agosto.
– A prisão temporária dele venceu ontem. O juiz da 1ª Vara Federal Criminal concedeu a preventiva. Mas entrei com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Pela lei eleitoral, há restrições para alguém ser preso – diz o advogado Ricardo Breier.
Pela lei, cinco dias antes e 48 horas depois de uma votação (no domingo ocorre o referendo das armas), há duas hipóteses para alguém ser preso: flagrante ou condenado por crime inafiançável.
Outros 26 presos da mesma operação poderiam ser beneficiados. A Polícia Federal pediu providências ao Ministério Público Federal para reverter a libertação de Oliveira e impedir que o mesmo ocorra com os outros.
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