| 20/10/2005 18h38min
Em entrevista coletiva concedida na tarde de hoje, no Rio de Janeiro, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e o coordenador técnico da Seleção Brasileira, Mario Jorge Lobo Zagallo, afirmaram que as denúncias contra o ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho não devem ser generalizadas aos outros profissionais da categoria. Ambos acreditam que é preciso haver mais cuidado ao tratar do escândalo da arbitragem.
Teixeira citou a acusação feita pelo empresário e um dos personagens da Máfia do Apito, Nagib Fayad. O apostador acusou o árbitro paranaense Heber Roberto Lopes de estar envolvido na manipulação dos resultados do Brasileiro.
– As acusações contra o Lopes foram desmentidas. Acho engraçado darem crédito à palavra de bandido. Para mim ele teria que ir para a cadeia – disse o presidente da CBF.
Zagallo concordou:
– Não podemos fazer comparações com as informações que surgiram sobre um
árbitro que bagunçou o coreto. Não podemos generalizar. O
que aconteceu aqui no Brasil, também aconteceu na Alemanha e eles vão sediar a Copa. Temos que esquecer o que este árbitro fez porquê os clubes, os torcedores, os jogadores, não sabiam disso. Mas é claro que o culpado tem de ser punido – afirmou o Coordenador técnico da Seleção.