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 | 17/10/2005 10h41min

Emprego na indústria cai 0,1% em agosto

Calçados e artigos de couro foram as principais influências negativas

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou queda de queda de 0,1% no emprego industrial em agosto, em relação ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Os demais indicadores permaneceram positivos: 0,3% no índice mensal (agosto de 2005 frente a agosto de 2004), 1,9% no acumulado no ano e 2,6% no acumulado nos últimos 12 meses. O indicador de média móvel trimestral permanece em trajetória descendente, com o nível de emprego registrado no trimestre encerrado em agosto ficando 0,2% abaixo do observado em julho.

No índice mensal, o contingente de trabalhadores na indústria mantém uma seqüência de 18 meses com taxas positivas, atingindo a menor marca desde abril de 2004 (0,1%). Em agosto, o resultado de 0,3% foi explicado, em grande parte, pelo aumento observado em seis das 14 áreas e em nove das 18 divisões. Setorialmente, os ramos que participaram com os maiores impactos positivos na média nacional foram alimentos e bebidas (8,1%), meios de transporte (7,3%) e produtos de metal (8,5%). O primeiro setor representou a principal pressão positiva sobre o emprego das indústrias de São Paulo (2,6%), Minas Gerais (3,4%) e região Norte e Centro-Oeste (3,8%), que foram os Estados com maior participação no aumento do número de trabalhadores.

Entre os locais que apontaram redução nos postos de trabalho, Rio Grande do Sul (-8,5%) e região Nordeste (-1,9%) exerceram as pressões negativas mais significativas. No total do país, setorialmente, calçados e artigos de couro (-16,1%) e madeira (-13,8%) foram as principais influências negativas na formação da taxa global.

O IBGE também constatou aumento das admissões em 10 áreas e 11 atividades. São Paulo (3,0%), Minas Gerais (4,3%) e região Norte e Centro-Oeste (4,6%) figuraram como as principais influências positivas no resultado geral, entre os locais, e alimentos e bebidas (7,4%) e meios de transporte (11,0%), entre os setores. Rio Grande do Sul (-5,0%) e Rio de Janeiro (-1,2%) foram os únicos locais que pressionaram negativamente o índice geral.

Setorialmente, calçados e artigos de couro (-10,5%) e madeira (-5,8%) representaram as contribuições negativas mais significativas. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, prossegue em trajetória de desaceleração entre julho (2,8%) e agosto (2,6%).

As horas pagas aos trabalhadores em agosto apresentaram variação positiva (0,3%) em relação a julho na série livre dos efeitos sazonais, após dois meses de resultados negativos, quando acumulou perda de 1,4%. Com isso, o indicador de média móvel trimestral recuou 0,4% entre os trimestres encerrados em agosto e julho, acompanhando a trajetória descendente observada no emprego.

O valor real da folha de pagamento apresentou aumento de 2,2% no mês de agosto em relação a julho, já descontadas as influências sazonais. Essa expansão ocorre após dois meses de resultados negativos, quando acumulou perda de 2,5%. Com isso, o indicador de média móvel trimestral mantém-se estável (-0,1%) nos períodos encerrados em julho e agosto.

IBGE
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