| 16/10/2005 19h09min
As investigações que o Ministério Público Federal (MPF) realiza na Figueirense Participações, braço empresarial do clube, foram iniciadas pelo procurador João Marques Brandão Néto, de Blumenau, e teriam ligação com uma empresa de factoring da cidade.
Ainda não foi comprovada qualquer irregularidade contra a empresa.
Por conta das atribuições, os trabalhos foram transferidos para a Procuradoria Especializada no Combate ao Crime Organizado (PECO), em Florianópolis, onde estão sob a coordenação do procurador Maurício Gotardo Gerum.
O inquérito teria sido instaurado a partir de informações que chegaram de forma anônima ao MPF.
Depois de conferir que havia indícios de supostas irregularidades, foi decidido pela instauração de um inquérito, procedimento que tem como objetivo aprofundar o trabalho de averiguação das denúncias.
O procurador Gerum pediu auxílio da Polícia Federal (PF) no caso, mas, conforme o delegado Ildo Rosa, o procedimento ainda não foi deflagrado.
O presidente da Figueira Participações, Paulo Prisco Paraíso, está na Europa há cerca de uma semana, em viagem particular, e só volta ao Brasil no fim do mês.
Em seu lugar falou João Gonçalves, diretor financeiro do Figueirense e vice-presidente da Figueirense Participações.
Na sexta-feira, dia 14, o dirigente disse que tanto o clube como seu braço empresarial nada têm a esconder do Ministério Público Federal (MPF) ou da Polícia Federal (PF).
DIÁRIO CATARINENSE