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O Sindicato dos Bancários descarta qualquer assembléia para discutir um acordo com a diretoria do Besc porque entende que uma 'aliança' entre as duas partes é desnecessária. Afinal, lembrou o presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Rogério Soares Fernandes, nos cinco Programas de Dispensas Incentivadas (PDIs) da história do banco, jamais foi realizado o acordo e centenas de funcionários deixaram a instituição com rescisões homologadas diretamente na Justiça do Trabalho ou no sindicato, mas com ressalvas. É isto que a diretoria quer evitar. A homologação no sindicato com ressalvas significa, na prática, uma rescisão com observações dos direitos que o trabalhador tem, e que não foram pagos na saída. O que pode levar o ex-funcionário a recorrer na Justiça.
– A história do Besc mostra que o sindicato jamais foi obstáculo na implantação do PDI – disse.
O recado é claro: os sindicalistas não vão fazer qualquer acordo. Para Fernandes, o Banco Central não vai arriscar vender o Besc no segundo semestre, quando o país estará voltado às eleições. Com a posição do Sindicato dos Bancários, a diretoria do Besc poderá tomar o rumo de dois PDIs anteriores, previu o sindicalista: fazer as homologações das rescisões direto na Justiça do Trabalho. Mesmo assim, os novos donos não se livrariam de possíveis ações.