| 14/10/2005 00h56min
RIO DE JANEIRO - O Figueirense corre o risco de ter que enfrentar o Vasco no Rio pela terceira vez neste Brasileiro. A diretoria do Vasco deve entrar hoje no STJD com um pedido de impugnação do jogo de quarta-feira, que terminou empatado em 3 a 3. A direção do clube carioca ficou revoltada com os erros do árbitro Carlos Eugênio Simon e do auxiliar Altemir Hausmann.
- Foi sistemático. Não estou suspeitando, estou acusando de prejudicarem o Vasco - disparou o presidente Eurico Miranda.
O jogo já estava sendo disputado pela segunda vez. O primeiro confronto em São Januário, que terminou com vitória dos donos da casa por 2 a 1, foi anulado junto com outras 10 partidas envolvidas no esquema de manipulação de resultados.
É improvável que o placar seja novamente apagado somente por causa da revolta vascaína, mas uma conseqüência já houve: Simon e Hausmann levaram um gancho e vão ficar de fora da escala de arbitragem para as próximas rodadas do
Brasileirão.
- Nossa intenção não é
punir, mas preservar. O erro não foi de interpretação, mas de visualização - comentou o novo diretor da comissão de arbitragem, Edson Resende, substituto de Armando Marques, afastado após o escândalo da Máfia do Apito.
Adriano espera ganhar chance entre os titulares
Autor do segundo gol do Figueirense no polêmico empate diante do Vasco, o centroavante Adriano espera poder se manter na condição de titular no jogo deste final de semana contra o Paraná, em Florianópolis. Ele disputa posição com Alexandre, mas sabe que leva desvantagem pelo fato de o técnico Adilson Batista preferir atacantes mais leves. Adriano, dono de seis gols neste Brasileiro, é um centroavante clássico.
- A opinião é dele e tenho que respeitar. Estamos numa fase que precisamos ajudar e não tumultuar. É claro que este entra e sai sempre é ruim, só que quem manda é ele e não vou discutir - contemporizou o artilheiro do Catarinão deste ano, quando jogava pelo
Atlético de Ibirama.