| 10/10/2005 18h59min
Em conseqüência do diagnóstico de foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA) do Rio Grande do Sul decidiram erguer barreiras na divisa com Santa Catarina para impedir o ingresso de bovinos, suínos e aves, produtos e subprodutos oriundos de outros Estados.
Também ocorrerá aumento da vigilância nas fronteiras com Argentina e Uruguai. Conforme o coordenador da Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal (DFDSA) da SAA, Antônio Ferreira Neto, "a secretaria trabalhará em conjunto com o ministério na vigilância em postos fixos e equipes volantes".
Com objetivo de traçar estratégias comuns em relação ao trânsito de animais, produtos e subprodutos originários de outros Estados, veterinários dos serviços de defesa sanitária do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná se reunirão em data a ser agendada. A exportação de carnes gaúchas para a Rússia está mantida em razão de o Estado não ser limítrofe com Mato Grosso. O país europeu não importa a mercadoria de área nem de vizinhos de regiões infectadas por febre aftosa.
– O Rio Grande do Sul tem rebanho bovino vacinado e absoluto controle da situação e, em parceira com o ministério, adotará medidas necessárias para que não haja risco de transmissão da enfermidade de outros Estados para o território gaúcho – anunciou o secretário da Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein.