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A Argentina espera fechar em 10 dias os detalhes de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) que permita obter US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões em créditos e garantir o apoio da comunidade financeira internacional.
Nesta terça-feira, dia 29, o vice-ministro da Economia, Jorge Todesca, confirmou que o país pedirá ajuda financeira extraordinária ao FMI. O valor do pedido foi revelado pelo embaixador em Washington, Diego Guelar, que acompanha o ministro de Relações Exteriores, Carlos Ruckauf, que em suas conversações na capital norte-americana, esteve nesta terça com o secretário de Estado, Colin Powell.
O presidente Eduardo Duhalde disse que a Argentina está "mais do que afundada" e anunciou que "com certeza" divulgará no próximo sábado o novo programa econômico que incluirá a meta de criar 1 milhão de postos de trabalho com salários de US$ 200 (280 pesos) mensais. Ele afirmou em programa de rádio considerar "impraticável" a idéia de pagar um auxílio de 380 pesos mensais aos desempregados.
A expectativa é de que, com as novas medidas, sejam totalmente pesificados os depósitos bancários em dólares, a 1,40 peso por dólar. Também é esperada a pesificação de parte das dívidas à cotação de um para um e a antecipação do cronograma para a devolução dos depósitos bancários.