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 | 03/10/2005 15h57min

Nossa Liga anuncia primeiro campeonato nesta terça

Competição tem pouca adesão, uma vez que as grandes equipes do país irão disputar o campeonato da CBB

Com a presença dos ex-craques Oscar Schmidt, Magic Paula, Hortência e José Medalha, a Nossa Liga de Basquete (NLB), anuncia às 11 horas desta terça, em São Paulo, o formato do primeiro campeonato nacional masculino da entidade. Oscar espera que a competição seja disputada por 18 equipes de alto nível.

A NLB, que parecia uma revolução e tinha tudo para mudar os rumos do basquete brasileiro com patrocínios milionários e uma empresa forte de marketing gerenciando a competição, conta agora com apenas uma forte equipe: o Telemar/Rio de Janeiro.

Clubes como Franca/Unimed, Limeira, Rio Claro, Pinheiros, Assis, Paulistano, Rio Branco/Americana, Blumenau, Joinville, Sogipa, Minas Tênis Clube, Brasília/Universo-DF, Ajax/Universo-GO e Uberlândia/Unitri, deram adeus ao campeonato e já confirmaram presença na competição da CBB, que começa em dezembro deste ano.

Já o COC/Ribeirão Preto, do técnico da Seleção Brasileira, Lula Ferreira, sequer ouviu as propostas da NLB. O diretor executivo da Nossa Liga, José Medalha, se diz decepcionado.

– Fiquei muito decepcionado com a decisão de Franca porque a equipe foi a primeira a participar do movimento. Eu falei isso para o Fernando (Minucci, supervisor da equipe) e o presidente. A decisão do clube foi informada por meio de e-mail à Liga. Eles simplesmente disseram que não vão participar – disse Medalha.

Para ele, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) dirigida por Gerasime Bosikis, o Grego, influenciou na decisão:

– Pressão pode ter existido. A CBB mandou fax a todas as Federações dando prazo (finalizado no fim do mês passado) para que seus filiados confirmem a participação no Nacional e declarem que não vão participar de nenhum campeonato semelhante – explicou.

Segundo o técnico de Franca, Hélio Rubens, a CBB conseguiu reunir as principais equipes brasileiras novamente após criar seis cadeiras para os clubes no Conselho Gestor da entidade, recém-criado por Grego para fiscalizar e dar transparência a sua administração.

– A CBB cedeu em pontos que os clubes reclamavam. Já a liga nada ofereceu de concreto – explicou.

AGÊNCIA PLACAR

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