O risco-país brasileiro começa o mês registrando nova baixa e já encosta na sua mínima histórica. Às 12h10min, o EMBI+ Brasil tinha 339 pontos centesimais, com baixa de 5 pontos no dia. A mínima histórica do indicador é de 337 pontos, registrada em outubro de 1997.

A queda do risco-país é gerada pela valorização dos títulos da dívida externa brasileira. O Global 40, bônus global de 40 anos, opera estável. Já o A-Bond, título emitido em reais, sobe 0,12%, cotado a 102,25% do seu valor de face.

O dólar à vista subia 0,72% no mesmo horário, cotado a R$ 2,243 na compra e R$ 2,245 na venda. A alta é gerada pela compra de dólares feita pelo Banco Central. O BC comprou recursos por R$ 2,231, com alta de 0,09% no dia.

- O dólar opera acima do patamar comprado pelo BC porque os bancos buscam se antecipar a novos leilões, que provavelmente ocorrerão. A volta do BC já era esperada, porque a crise política já não gera volatilidade nos negócios - afirmou um profissional de câmbio.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sobe 0,65%, com 31.790 pontos. Com isso, a bolsa paulista se mantém em patamares recordes. Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas são de Acesita PN (+4,92%) e Embratel Participações PN (+4,61%).

AGÊNCIA O GLOBO