O ministro da Economia da Argentina, Jorge Remes Lenicov, anunciou, na noite desta quarta-feira, 9, as primeiras regras para a flexibilização do "corralito", a limitação aos saques bancários. Lenicov não divulgou detalhes – como era esperado – adiantando apenas a ampliação do limite de saques para até 1,5 mil pesos, nas contas-salário e 1,2 mil pesos para as contas comuns.

Lenicov assegurou também que nesta quinta-feira, serão divulgados todos os detalhes da flexibilização do corralito. Durante a tarde o Banco Central já havia adiado o fim do feriado cambial para a próxima sexta-feira.

Segundo o ministro argentino, se os depósitos bancários fossem sacados "de um golpe só" poderiam ocorrer duas situações prejudiciais à economia. A primeira seria a quebra do sistema bancário, pois as instituições não teriam dinheiro para pagar a todos os correntistas. No segundo cenário, os bancos exigiriam o pagamento de todos os que tivessem dívidas, quebrando as empresas e gerando mais desemprego.  

– O corralito é um problema, precisa ser "desarmado", mas temos que agir com prudência – declarou Lenicov.